"O secretário abordou o assunto (Gaza) e deixou claro que não concordamos com essas declarações", disse o funcionário, após um encontro entre Blinken e Lula em Brasília, antes de uma reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 no Rio de Janeiro.
Na ocasião da fala, o Lula disse que ''na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio", em entrevista a jornalista na Etiópia, no último domingo (18). O discurso fez com que o presidente fosse considerado persona non grata em Israel, gerando tensões com o país.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a comparação estava ''cruzando uma linha vermelha''. As comparações feitas por Lula foram apontadas como problemáticas por entidades especializadas na preservação da memória do Holocausto.
Na reunião do G20, estão presentes representantes dos 19 países-membro, além de dois blocos econômicos. São eles: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia e União Africana.
As reuniões acontecem na Marina da Glória e no Palácio da Cidade. Os debates vão das 14h às 18h30, na quarta-feira, e de 8h às 13h, na quinta-feira.
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