Pessoas andam por baixo da torre mais famosa do mundoDimitar Dilkoff/AFP
Torre Eiffel reabre após seis dias de greve
Monumento arrecada cerca de 60 milhões de dólares por ano
A Torre Eiffel, que estava fechada desde segunda-feira (19) por uma greve de funcionários, reabriu neste domingo (25) após um acordo entre os sindicatos e a empresa que administra o monumento, informou a organização responsável pelo monumento.
"A direção da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel e as centrais sindicais chegaram a um acordo" que estabelece que as duas partes supervisionem "regularmente o modelo de negócio" da empresa, afirmou o organismo, em um comunicado à AFP.
Também será supervisionada "a evolução dos investimentos em obras e receitas por um órgão que se reunirá a cada 6 meses", apontou o texto.
Os dois lados também acordaram "um ambicioso investimento de 380 milhões de euros (2,05 bilhões de reais) até 2031, para as obras e a manutenção do patrimônio da torre, entre outros", indica o comunicado da SETE, cujo acionista majoritário (99%) é a prefeitura de Paris.
Os sindicatos haviam criticado uma falta de manutenção e um atraso da 20ª campanha de pintura, que começou em 2019, enquanto a anterior terminou em 2010. O acordo prevê agora prosseguir com a "20ª campanha de pintura e se comprometer com a seguinte".
A direção do monumento, inaugurado durante a Exposição Universal há 135 anos, destacou que os visitantes afetados receberão o reembolso integral e automático "no menor prazo possível". Os seis dias de greve acarretaram na perda de quase 100.000 visitantes.
A rentabilidade da Torre Eiffel, que recebeu 6,3 milhões de visitantes em 2023, foi afetada pela perda de mais de 120 milhões de euros (647 milhões de reais) em entradas durante os dois anos da crise sanitária da covid (2020-21)
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