Faixa de Gaza é alvo de bombardeios desde a primeira quinzena de outubroSaid Khatib/AFP
Embora o Gabinete de Guerra israelense tenha supostamente aprovado o acordo, não há confirmação oficial. Uma delegação deve ser enviada ao Catar para mais discussões nos próximos dias.
Neste sábado (24), um oficial do Egito disse que o acordo proposto inclui a libertação de até 40 mulheres e reféns mais velhos em troca de até 300 prisioneiros palestinos. A pausa de seis semanas no combate incluiria, ainda, permitir a entrada de caminhões para fornecer ajuda para Gaza, incluindo a metade norte do território sitiado.
O Hamas afirma que ainda não foi envolvido na última proposta desenvolvida pelos Estados Unidos, Egito e Catar, mas o esboço da nova proposta relatado coincide em grande parte com suas demandas na primeira fase de um cessar-fogo. O principal líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, esteve no Cairo na semana passada.
Enquanto isso, Israel considera expandir sua ofensiva para Rafah, na fronteira entre Gaza e Egito, onde mais da metade da população do território de 2,3 milhões de habitantes procurou refúgio em acampamentos e abrigos superlotados. Grupos de ajuda alertaram sobre uma catástrofe, e os EUA e outros aliados de Israel disseram que é preciso proteger civis.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que convocará o Gabinete nesta semana para "aprovar os planos operacionais para a ação em Rafah", incluindo a evacuação de civis.
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