Leventamento doi divulgado pela Organização Internacional para as Migrações da ONUAFP

Ao menos 8.565 pessoas morreram nas rotas migratórias de todo o mundo em 2023, o que o torna o ano mais mortal desde que começaram os registros há uma década, informou nesta quarta-feira (6) a Organização Internacional para as Migrações (OIM) da ONU.

"O número de mortos de 2023 representa um trágico aumento de 20% em comparação com 2022, o que destaca a necessidade urgente de tomar medidas para evitar uma maior perda de vidas", informou a OIM em comunicado.
A travessia do Mediterrâneo continua a ser a rota mais mortífera para os migrantes de que há registo, com pelo menos 3.129 mortes e desaparecimentos. É o maior número de mortos registrado no Mediterrâneo desde 2017.

"A nível regional, foram registrados números sem precedentes de mortes de migrantes na África (1.866) e na Ásia (2.338). Na África, a maioria destas mortes ocorreu no deserto do Saara e na rota marítima para as Ilhas Canárias. Na Ásia, foram registradas no ano passado centenas de mortes de refugiados afegãos e rohingyas que fugiam dos seus países de origem", diz o comunicado.