China é um dos países mais influentes na economia globalPixabay
Economia
O país luta para seguir com a recuperação após a pandemia de covid-19, em um cenário de crise imobiliária e de consumo fraco que desaceleram o crescimento.
Li disse aos líderes do governo comunista, incluindo o presidente Xi Jinping, que o país buscará o "crescimento sustentável" dos gastos do consumidor e "desativará os riscos da dívida do setor imobiliário (e) dos governos locais.
Também vai retirar as barreiras aos investimentos estrangeiros e "reduzirá as tarifas de importação para produtos tecnológicos e equipamentos avançados", anunciou Li na abertura da sessão da Assembleia Popular Nacional, em Pequim. A economia chinesa cresceu 5,2% em 2023, um dos menores resultados em décadas.
Defesa
Alguns analistas ocidentais destacam que Pequim adiciona valores consideráveis aos gastos com as Forças Armadas sem divulgar oficialmente.
O aumento dos gastos militares acontece em um momento de tensão nas relações da China com vários países vizinhos devido às reivindicações territoriais de Pequim sobre Taiwan e várias áreas em disputa no Mar da China Meridional.
Taiwan
Ele disse que Pequim buscará o "desenvolvimento pacífico" de suas relações com Taiwan, sem anunciar um compromisso com uma "unificação pacífica", como fez em anos anteriores.
Pequim considera Taiwan parte do seu território e prometeu retomar o território algum dia, inclusive com o uso da força, e envia quase diariamente aviões e navios militares para cercar a ilha. O governo chinês considera o presidente eleito de Taiwan, Lai Ching-te, um "separatista".
Jovens
A taxa de desemprego entre pessoas de 16 a 24 anos cresceu durante a pandemia e virou um tema politicamente delicado para o Partido Comunista.
O governo "aplicará uma combinação de medidas para garantir a estabilidade do emprego e promover o aumento da renda", segundo os planos de Pequim.
A meta nacional é de mais de 12 milhões de novos empregos urbanos, com a projeção de uma taxa de desemprego geral "ao redor de 5,5%".
Pequim também prometeu melhores serviços de saúde e previdência social, além de uma "estratégia nacional proativa", em resposta ao envelhecimento acelerado da população.
Diplomacia
A China teve disputas nos últimos anos com os Estados Unidos e outras potências ocidentais sobre questões de tecnologia, comércio e direitos humanos.
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