Casa Branca, sede do governo dos EUADivulgação
Israel está em alerta máximo neste domingo, depois que o ataque sem precedentes do Irã gerou temores de um conflito mais amplo.
O presidente americano Joe Biden reafirmou o apoio "firme" de Washington a Israel, ao mesmo tempo que parecia orientar seu fiel aliado para longe de uma resposta militar.
Segundo o portal de notícias Axios, Biden disse ao premiê israelense Benjamin Netanyahu que se oporia a um contra-ataque israelense contra o Irã e que o primeiro-ministro deveria "conquistar a vitória".
Kirby acrescentou na entrevista que os Estados Unidos permanecem "vigilantes" a quaisquer ameaças iranianas às tropas americanas.
"Deixamos muito claro para todas as partes, incluindo o Irã, o que faríamos [...] e também o quão seriamente levaríamos quaisquer ameaças potenciais ao nosso pessoal", disse Kirby.
O Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel na noite de sábado, ferindo 12 pessoas, segundo o Exército israelense. Mas quase todos eles foram interceptados antes de chegarem ao território israelense, disse o Exército, com a ajuda de Estados Unidos, Jordânia, Reino Unido e outros aliados.
Em entrevista à CBS, Kirby acrescentou: "Vamos tomar todas as medidas necessárias para proteger nossas tropas, nossos navios e nossas instalações na região no futuro."
Também enfatizou que as negociações entre Hamas e Israel sobre uma trégua em Gaza e um acordo de libertação de reféns ainda estão em andamento. "Não consideramos que a diplomacia esteja morta", disse.
Kirby indicou que o diretor da CIA, Bill Burns, negociou um novo acordo no Cairo há aproximadamente uma semana que "vai retirar dezenas de mulheres, idosos e feridos em maior risco, e nos dará um cessar-fogo de seis semanas".
"Os líderes do Hamas precisam aceitar este acordo. E não o consideramos morto neste momento", frisou.
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