Veneza, na ItáliaReprodução / Internet
Grupos limitados
A cidade costeira de San Sebastián, no País Basco, limitou a 25 pessoas os grupos turísticos em seu centro histórico e proibiu os guias de usarem megafone.
Barcelona, uma das cidades mais visitadas do país, também proibiu grupos de mais de 20 pessoas em seu famoso mercado de la Boqueria.
Por sua vez, a cidade andaluza de Sevilla quer fazer com que os não residentes paguem pelo acesso à célebre Plaza de España.
Guerra aos cruzeiros
Símbolo do turismo de massa, o porto croata de Dubrovnik impõe desde 2019 um limite de dois cruzeiros por dia, com um máximo de 4.000 passageiros cada um, ante o acúmulo de visitantes em suas ruelas medievais retratadas na série "Game of Thrones".
Ampliando sua longa lista de medidas contra o turismo maciço, Amsterdã proibiu no ano passado a chegada de cruzeiros ao seu centro histórico, uma medida vigente em Veneza desde 2021.
Acesso limitado a Machu Picchu
Atualmente, apenas cerca de 4.000 pessoas são autorizadas a entrar diariamente para ver as ruínas.
Reserva nas Calanques
As autoridades francesas também estabeleceram um limite para os visitantes de verão na ilha mediterrânea de Porquerolles ou na ilha de Bréhat, na costa da Bretanha, no Canal da Mancha.
Fechamento de 'A Praia'
Imortalizado em 2000 no filme "A Praia", com Leonardo di Caprio, o local foi devastado por anos de turismo de massa.
Até 6.000 visitantes iam diariamente a essa praia estreita de 250 metros, causando uma catástrofe ecológica devido à erosão severa e à deterioração dos recifes de coral.
O local foi reaberto com uma vala que limitava o movimento.
Réplicas de grutas pré-históricas
Entre 1983 e 2016, três réplicas foram erguidas, permitindo que os visitantes admirassem a caverna, que está listada como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979.
Monte Fuji e gueixas
Enquanto isso, a cidade de Kyoto, diante do aumento do número de visitantes intrometidos, proibiu a entrada de turistas nas ruas particulares do famoso bairro das gueixas.
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