Previsão é de quatro a sete furacões de categoria 3 ou superiorReprodução
"Esta temporada será extraordinária em muitos aspectos", disse o diretor da agência, Rick Spinrad, nesta quinta-feira (23). O esperado fenômeno La Niña e as temperaturas muito altas no Oceano Atlântico se combinam para dar essas previsões.
Essas previsões estão relacionadas, em particular, ao desenvolvimento esperado do fenômeno climático La Niña, bem como às temperaturas muito altas no norte do Oceano Atlântico, explicou.
No total, de acordo com a NOAA, poderia haver entre 17 e 25 tempestades nomeadas (aquelas que desenvolvem ventos de mais de 63 km/h). Dessas, oito a 13 poderão se tornar furacões (tempestades com ventos de mais de 119 km/h), e quatro a sete delas poderão ser de categoria 3 ou superior (178 km/h ou superior).
O fenômeno climático La Niña está se desenvolvendo no Oceano Pacífico, mas tem consequências para todo o planeta. Seu oposto, o El Niño, esteve presente no ano passado e tendeu a moderar a atividade de furacões no Atlântico Norte.
A temporada de furacões no Atlântico vai do início de junho ao final de novembro. Esses eventos podem ser devastadores tanto materialmente quanto em termos de riscos para as pessoas, especialmente nos estados do sul dos Estados Unidos.
Em 2022, o furacão Ian devastou o estado da Flórida, no sudeste do país, causando dezenas de vítimas e deixando mais de US$ 100 bilhões em danos.
Em geral, devido ao aquecimento global, os furacões estão se tornando mais poderosos, alimentados pelas superfícies oceânicas afetadas por temperaturas mais altas, de acordo com muitos cientistas.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.