Pessoas se reúnem no local de um deslizamento de terra em Maip MulitakaAFP
O número do governo é aproximadamente o triplo da estimativa da ONU de 670 mortos pelo deslizamento de terra no interior montanhoso da nação insular do Pacífico Sul. Os corpos de apenas seis pessoas foram recuperados até o momento.
O vilarejo de Yambali, na encosta de uma colina na província de Enga, foi arrasado quando parte do Monte Mongalo desabou na manhã de sexta-feira, sepultando várias casas e as pessoas que dormiam no momento da tragédia.
Segundo o centro nacional de gestão de catástrofes, a principal rodovia que leva à mina de Porgera estava "completamente bloqueada".
"A situação continua instável porque o deslizamento de terra continua avançando lentamente, o que coloca em perigo tanto as equipes de resgate como os possíveis sobreviventes", acrescentou o centro de gestão.
Algumas horas antes, um funcionário da ONU declarou à AFP que as equipes de resgate estão "correndo contra o tempo" para encontrar sobreviventes.
"Já se passaram mais de três dias desde que o desastre aconteceu, então estamos correndo contra o tempo", afirmou Serhan Aktoprak, da agência de migração da ONU. Os socorristas trabalham em condições difíceis.
"As pedras continuam caindo e movimentando o solo", disse Aktoprak. Ele informou que quase 250 casas na área foram evacuadas por precaução.
As autoridades aguardavam a chegada de equipamentos pesados e escavadeiras no domingo, mas o envio foi adiado devido à violência tribal na única rodovia que não foi bloqueada pelo desastre. Papua-Nova Guiné registrou vários terremotos, inundações e deslizamentos de terra desde o início do ano.
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