Mulher tem amnésia global transitória após orgasmo intenso Reprodução / Facebook

Rio - Um bom orgasmo pode fazer maravilhas na vida de algumas pessoas, mas para Polly Fisher, de 58 anos, o prazer extremo foi motivo de preocupação. Isto, porque a inglesa sofreu uma amnésia global transitória após atingir o clímax depois de uma 'rapidinha' de 10 minutos com o marido no banheiro de casa.
Ao jornal britânico "Daily Star", Mick Thacker, de 61 anos, o causador do orgasmo, ou marido de Polly, revelou que ficou preocupado com o estado da mulher após o sexo. "Foi a coisa mais assustadora que já testemunhei. Achei que ela estava tendo um derrame. Na ambulância, todos os planos que havíamos feito para nossa aposentadoria juntos passaram pela minha cabeça. Estava tudo acabado. Achei que estava tudo acabado. a menor mudança de vida para nós dois. Agora que ela está bem e sabemos o que causou isso, podemos rir disso", disse ele.
A aventura do casal, que está junto há 17 anos, começou quando Mick voltou da academia e encontrou Polly tomando banho em casa. "Ela estava incrível, como sempre, e uma coisa levou à outra. Fizemos sexo. Não demorou muito - uma rapidinha - nada incomum. Mas lembro que Polly teve um orgasmo realmente massivo - muito mais intenso do que me lembro dela ter tido antes", contou ele.
Em seguida, os dois foram tomar um café e cerca de 15 minutos depois ela começou a dizer que estava se sentindo estranha. "Ela parecia um pouco vaga. Ela se sentou e começou a entrar em pânico. Começou a chorar e dizia: 'Estou com medo. Estou com medo'. Achei que ela estava tendo um derrame", afirmou Mick.
O marido de Polly então chamou uma ambulância e se dirigiu ao hospital com a mulher. Lá, ela recebeu o diagnóstico de amnésia global transitória, condição que pode acometer pessoas com mais de 50 anos após uma atividade intensa e cansativa. Polly teve as sete horas anteriores ao orgasmo apagadas de sua mente e, embora conseguisse se lembrar dela e de Mick, não se lembrava do sexo, da data e nem de quem era o primeiro-ministro. 
Embora tenha sido um susto para Polly e Mick, a condição é inofensiva e não deixa sintomas ao longo prazo além da perda de memória. Após dois dias de exames, o diagnóstico foi confirmado e ela recebeu alta. Os médicos alertaram que isso poderia acontecer novamente, mas uma repetição só foi relatada em 6% dos casos e não é grave.
Em 2022, o caso de um homem de 66 anos virou objeto de estudo para cinco médicos de Limerick, na Irlanda. Ele relatou perda de memória 10 minutos após o sexo. Uma ressonância magnética mostrou uma pequena anormalidade no lado esquerdo do cérebro, que desapareceu em 72 horas.

Os médicos sugeriram que isso acontece quando a pressão no peito aumenta, prejudicando temporariamente o retorno do sangue através das veias do lobo temporal do cérebro de volta ao coração.