Operação foi realizada na madrugada desta quinta-feira (30)Divulgação / Ministério Público do Equador
Em uma operação realizada durante a madrugada nas regiões litorâneas de Guayas e Manabí, centros de operações do narcotráfico, os policiais capturaram "a companheira de 'Fito' e 'Mongolo', considerado Alvo de Valor Intermediário", que planejava os crimes e coordenava as transações financeiras da organização, disse a polícia em sua conta na rede social X.
Entre os 21 detidos nas operações está "Verónica B.Z., que seria a companheira" de Macías e Adrián S., conhecido como Mongolo, "suposto líder" dos Los Choneros, afirmou também o Ministério Público no X.#ATENCIÓN | 21 detenidos –presuntos integrantes de "Los Choneros" y vinculados a alias "Fito"– y la incautación de armas de fuego, municiones, vehículos y dispositivos electrónicos deja operativo liderado hoy por #FiscalíaEc en #Guayas y #Manabí. pic.twitter.com/w8SPsBNWUy
— Fiscalía Ecuador (@FiscaliaEcuador) May 30, 2024
As operações visavam "contrariar os crimes cometidos pelo grupo terrorista", comandado por Fito e que está envolvido em crimes como homicídios, sequestros, roubos de carros, extorsões e tráfico de drogas, acrescentou a polícia.
Em janeiro, a esposa de Macías, Inda Peñarrieta, de 48 anos, junto com seus três filhos, de 21, 12 e 4 anos, foram expulsos da Argentina, onde haviam chegado dias antes da fuga de Fito.
Macías fugiu de uma prisão de Guayaquil em 8 de janeiro, o que desencadeou dias de violência no Equador que incluíram tumultos nas prisões, ataques contra a imprensa, explosões de carros-bomba e a prisão temporária de cerca de 200 guardas prisionais.
Ele estava preso desde 2011, condenado a 34 anos de detenção por crime organizado, tráfico de drogas e homicídio.
Diante da investida do narcotráfico no início do ano, o presidente Daniel Noboa declarou conflito armado interno e ordenou às Forças Armadas que subjugassem vinte grupos considerados "terroristas" e "beligerantes".
Na semana passada, o presidente declarou um novo estado de exceção por 60 dias em sete das 24 províncias do país, incluindo Guayas e Manabí, devido ao aumento da violência.
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