Comunicado foi emitido pela Casa BrancaAFP
O comunicado foi assinado por nações europeias e latino-americanas importantes, em uma rara concordância entre líderes de esquerda, como os presidentes do Brasil e da Colômbia, que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza, e de direita, como o da Argentina, um aliado de Israel.
A nota também pede flexibilidade a Israel.
"Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil", afirma a nota.
O texto também foi assinado pela Tailândia, país que teve quase 30 cidadãos sequestrados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro contra o território israelense.
Na sexta-feira da semana passada, o presidente americano Joe Biden apresentou o que descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza.
Os combatentes sequestraram 251 pessoas, que foram levadas para Gaza. Do grupo, 120 permanecem em cativeiro em Gaza, das quais 41 teriam morrido.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva no território palestino que deixou mais 36.500 mortos até o momento, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território governado pelo Hamas desde 2007.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na quarta-feira que o país está "preparado para uma operação muito intensa" na fronteira com o Líbano, onde o Exército enfrenta a ameaça do movimento pró-iraniano Hezbollah, aliado do Hamas.
O Departamento de Estado americano fez um alerta contra um agravamento da situação no Líbano, "que prejudicaria consideravelmente a segurança" de Israel.
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