Mette Frederiksen, primeira-ministra da DinamarcaIda Marie Odgaard / Ritzau Scanpix / AFP

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse nesta terça-feira(11) que não está em sua "melhor condição", quatro dias após ter sido agredida na rua.
Frederiksen, de 46 anos, foi agredida fisicamente na sexta-feira quando passeava no centro de Copenhague. Um polonês de 39 anos foi detido imediatamente. A polícia estima que a agressão não teve motivações políticas.
"Ainda não estou em minha melhor condição", afirmou Frederiksen em uma entrevista à televisão estatal DR, a primeira desde a agressão.
Para ela, o homem "reconheceu a primeira-ministra do país e a agrediu". "Como ser humano, me atingiu. Porém, não tenho dúvida nenhuma de que foi a primeira-ministra que foi agredida. Nesse sentido, também é uma espécie de ataque contra todos nós", afirmou.
Para a primeira-ministra social-democrata, o tom das interações políticas mudaram recentemente. "Todos sabemos, independentemente do partido, que as fronteiras estão movendo dramaticamente, especialmente após o início da guerra no Oriente Médio", lamentou.
A agressão, condenada por vários dirigentes europeus, lhe causou um leve entorse cervical.