Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser KananiAFP

O Irã negou nesta quarta-feira, 17, envolvimento em um complô para assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e chamou de "maliciosas" as acusações da imprensa norte-americana neste sentido.

O canal "CNN", entre outros, informou na terça-feira, 16, que as autoridades dos Estados Unidos receberam informações de uma fonte, há algumas semanas, sobre uma suposta conspiração iraniana para matar o candidato republicano à Casa Branca.

A emissora norte-americana, no entanto, desvinculou o complô da tentativa de matar Trump ocorrida no sábado, 13, passado na Pensilvânia, que feriu o ex-presidente e matou uma pessoa que estava no comício.

A diplomacia iraniana afirmou que as acusações eram "maliciosas" e "não corroboradas". O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanani, afirmou que Teerã "rejeita com veemência qualquer envolvimento no recente ataque contra Trump".

Ele destacou, no entanto, que o Irã segue "determinado a processar Trump por seu papel direto no assassinato do general Qasem Soleimani", o comandante da Guarda Revolucionária que foi vítima de um drone norte-americano lançado no Iraque em 2020.