Ataque foi contra a base aérea de Ain Al-Assad, localizada na província de Al-Anbar, no IraqueAFP
Base que abriga tropas dos EUA no Iraque é alvo de ataque com foguetes
Não houve feridos, segundo o relato de duas fontes que falaram sob condição de anonimato
Uma base que abriga forças dos Estados Unidos no oeste do Iraque foi alvo de um ataque com foguetes nesta segunda-feira, 5, de acordo com autoridades de segurança iraquianas. Não houve feridos, segundo o relato de duas fontes que falaram sob condição de anonimato para a agência Associated Press, por não estarem autorizadas a comentar publicamente o episódio.
O ataque foi contra a base aérea de Ain Al-Assad, localizada na província de Al-Anbar, a 180 quilômetros a oeste de Bagdá. De acordo com a agência Reuters, o ataque foi realizado com dois foguetes Katyusha, que caíram dentro da base.
As Forças Armadas dos Estados Unidos não fizeram comentários imediatos e nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Nas últimas semanas, as milícias iraquianas apoiadas pelo Irã voltaram a lançar ataques contra as bases que abrigam as forças dos EUA no Iraque e na Síria, após uma calmaria de vários meses, depois que um ataque a uma base na Jordânia matou três soldados americanos no final de janeiro, provocando uma série de ataques retaliatórios dos Estados Unidos.
Entre outubro e janeiro, um grupo que se autodenomina Resistência Islâmica no Iraque reivindicou regularmente ataques que, segundo ele, eram uma retaliação ao apoio de Washington a Israel na guerra em Gaza e tinham como objetivo expulsar as tropas dos EUA da região.
Este último lançamento, no entanto, ocorre em um momento de grande preocupação com um possível ataque do Irã e seus aliados contra Israel, em resposta às mortes de altos funcionários do Hamas e do Hezbollah nas últimas semanas.
Os disparos também ocorreram após as forças americanas realizarem um ataque aéreo na última terça-feira, 30, contra combatentes iraquianos pró-Irã que tentavam lançar drones considerados uma ameaça para as tropas dos EUA e para a coalizão anti-jihadista que atua na região, segundo um funcionário dos EUA. O ataque, que segundo fontes iraquianas deixou quatro mortos, foi o primeiro das forças de Washington no Iraque desde fevereiro.
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