Bandeira de Israel AFP
Em conversa telefônica com o chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, disse que seu país tem "o direito de responder" a qualquer agressão.
Os Estados Unidos "compartilham as preocupações e expectativas de Israel" diante de um ataque iminente do Irã e dos grupos aliados de Teerã naquela região, declarou o Conselho de Segurança Nacional americano.
Washington, que intensificou sua presença militar no Oriente Médio nos últimos dias, previu "uma série de ataques nesta semana" por parte do Irã e de grupos armados aliados, como o Hezbollah libanês.
Reunião
O chanceler alemão e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressaram sua preocupação em conversas telefônicas com o presidente iraniano. "O Irã nunca cederá à pressão, às sanções e à coerção, mas considera que tem o direito de responder aos agressores de acordo com as normas internacionais", disse este último, segundo comunicado divulgado pela agência oficial Irna após a conversa com o líder alemão.
A Casa Branca apontou que os possíveis ataques podem ter impacto nas discussões da próxima quinta-feira sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
Reféns
O Irã e seus aliados ameaçaram Israel com uma resposta armada após o assassinato, em 31 de julho, do líder do Hamas (atribuído a Israel), e a morte, na véspera, do comandante militar do Hezbollah em um ataque cuja autoria foi reivindicada por Israel.
Teerã lançou em abril um ataque sem precedentes com drones e mísseis contra o território israelense, em resposta a um ataque contra o consulado iraniano em Damasco, atribuído a Israel.
As tensão também é elevada no Líbano, após meses de trocas de disparos na fronteira entre o Hezbollah, aliado do Hamas, e o Exército israelense, que prosseguia com sua ofensiva na Faixa de Gaza, principalmente nas regiões onde enfrenta o ressurgimento do Hamas e de grupos aliados.
Os bombardeios tiveram como alvo hoje Khan Younis e Rafah, no sul, segundo moradores. No norte, o trabalho de identificação de corpos continuava, após o ataque israelense do último sábado a uma escola de Gaza, que matou 93 palestinos, segundo a Defesa Civil.
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