OpenAI fecha acordo com Condé Nast, dona da Vogue, para treinar suas IAsReprodução
OpenAI fecha acordo com Condé Nast, dona da Vogue, para treinar suas IAs
Empresa poderá usar matérias desses veículos para treinar o ChatGPT
A OpenAI acaba de fechar mais uma parceria para treinar a sua inteligência artificial. O acordo, firmado com a Condé Nast, permitirá que a empresa de Sam Altman utilize o conteúdo das propriedades da companhia de mídia - que incluem nomes como Vogue, New Yorker e Vanity Fair.
O acordo é válido por vários anos, segundo o site The Wired, que publicou a notícia nesta terça-feira, 20.
Dessa forma, a OpenAI terá a possibilidade de usar matérias desses veículos para treinar o ChatGPT e o protótipo do SearchGPT. De acordo com o CEO da Condé Nast, Roger Lynch, a parceria faz com que, ao contrário do que normalmente ocorre, uma empresa de tecnologia ajude uma editora a ganhar dinheiro, permitindo que a companhia possa proteger e investir no jornalismo.
"É crucial que encontremos o público onde ele está e abracemos novas tecnologias enquanto garantimos atribuição e compensação adequadas para o uso de nossa propriedade intelectual", afirmou Roger Lynch em um e-mail enviado à própria empresa.
Não se trata do primeiro acordo firmado pela OpenAI com o objetivo de treinar os seus modelos de inteligência artificial. Plataformas como o Reddit e veículos como a revista Time e o The Atlantic já têm tratos com a empresa de Sam Altman.
Criadores de conteúdo têm apontado que o uso de suas obras para treinamento de IA sem autorização representa uma violação de direitos autorais. Como forma de resposta, a OpenAI vem investindo em acordos de licenciamento.
Portanto, com esse tipo de pacto, a empresa tenta evitar processos e problemas jurídicos ligados ao uso de dados de sites, jornais, revistas e outras fontes de informação para aplicar às suas Ias.
Hoje, a OpenAI e a Microsoft enfrentam um processo de violação de direitos autorais iniciado pelo jornal New York Times. Outros veículos, a exemplo do New York Daily News e do The Intercept, também contam com processos parecidos.
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