Luis Lacalle Pou considerou que a decisão da mais alta corte da Venezuela apenas confirma uma 'fraude' eleitoralAFP
Presidente uruguaio rejeita decisão que confirma reeleição de Maduro
Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela certificou 'de forma inquestionável' o resultado do pleito de 28 de julho
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, considerou que a decisão da mais alta corte da Venezuela, que validou nesta quinta-feira (22) a reeleição do presidente Nicolás Maduro, apenas confirma uma "fraude" eleitoral.
"O regime de Maduro confirma o que a comunidade internacional vem denunciando: a fraude. Uma ditadura que fecha todas as portas para uma vida institucional e democrática para o seu povo. Não devemos nos calar nem cessar na defesa da causa venezuelana", escreveu Lacalle Pou na rede social X.
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela certificou "de forma inquestionável" o resultado das eleições de 28 de julho, emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro como vencedor para o período de 2025-2031 com 52% dos votos.
A oposição afirma ter vencido as eleições e acusa tanto o TSJ quanto o CNE de servirem a Maduro, no poder desde 2013.
Liderados por María Corina Machado, os opositores afirmam que seu candidato, Edmundo González Uruttia, venceu com 67% dos votos e publicaram cópias das atas que, segundo eles, provam a vitória.
Lacalle Pou questionou na própria noite da eleição a suposta vitória de Maduro e, posteriormente, o Uruguai foi um dos primeiros países a reconhecer a vitória de González.
O governo de Lacalle Pou e outros da região estão discutindo um comunicado conjunto criticando a decisão do TSJ, segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores do Uruguai.
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