Zelensky disse que os prisioneiros trocados são 'soldados da Guarda Nacional'AFP
Rússia e Ucrânia trocam 230 prisioneiros de guerra após mediação dos Emirados Árabes Unidos
Presidente Volodymyr Zelensky agradeceu atuação de país do Oriente Médio como intermediário
A Rússia e a Ucrânia anunciaram neste sábado (24) que trocaram 230 prisioneiros de guerra de cada lado, e os Emirados Árabes Unidos disseram ter mediado a troca, duas semanas após Kiev lançar uma incursão surpresa na região russa de Kursk.
"Outros 115 dos nossos defensores voltaram para casa hoje", disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O Ministério da Defesa russo informou que "115 militares russos feitos prisioneiros na região de Kursk foram devolvidos".
Ambos os países agradeceram aos Emirados Árabes Unidos, que afirmaram ter mediado a troca. "Os Emirados conseguiram negociar uma nova troca", disse o Ministério das Relações Exteriores do país.
Zelensky disse que os prisioneiros trocados são "soldados da Guarda Nacional, das Forças Armadas, da Marinha [e] do Serviço Estadual de Guarda de Fronteiras".
O presidente ucraniano publicou fotos de um grupo de homens envoltos em bandeiras ucranianas. Após a incursão ucraniana na região de Kursk em 6 de agosto, Kiev afirma que prendeu centenas de soldados russos.
Segundo o Ministério da Defesa russo, os 115 militares russos trocados estão atualmente em Belarus, onde recebem "atendimento médico e psicológico" antes de voltarem à Rússia.
Também divulgou imagens dos ex-prisioneiros perto de um ônibus. Kiev e Moscou já haviam trocado prisioneiros desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
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