Integrantes da banda sueca ABBAReprodução / Internet
ABBA pede a Trump que deixe de usar canções do grupo em campanha
Gravadora da banda sueca disse que viu em vídeos que música do grupo foi tocada em pelo menos um dos eventos do ex-presidente republicano
A gravadora da icônica banda sueca ABBA anunciou nesta quinta-feira (29) que pediu ao candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, que pare de usar suas músicas em seus comícios de campanha.
A Universal Music na Suécia disse que viu em vídeos que a música do ABBA foi tocada em pelo menos um dos eventos do ex-presidente republicano.
"Pedimos que [o material] seja removido", disse a Universal Music AB à AFP em um e-mail.
"A Universal Music Publishing AB e a [gravadora] Polar Music International AB não receberam nenhuma solicitação [para usar a música], portanto, nenhuma permissão ou licença foi dada a Trump", detalhou.
O jornal sueco Svenska Dagbladet disse que um de seus repórteres participou de um comício de Trump em Minnesota - conhecido por abrigar uma grande comunidade sueca - em julho, onde a famosa música "The Winner Takes it All" foi tocada.
O repórter disse que um vídeo de 10 minutos do ABBA tocando alguns de seus maiores sucessos, incluindo "Money, Money, Money" e “Dancing Queen", também foi projetado em uma tela gigante.
Com suas melodias cativantes e roupas brilhantes, Agnetha, Björn, Benny e Anni Frid - cujas iniciais formam o nome do grupo - foram o grande sucesso dos anos da discoteca até sua separação em 1982.
Bruce Springsteen, Neil Young, Celine Dion e os Rolling Stones já pediram ao bilionário que não usasse suas músicas.
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