Imagem mostra o petroleiro Sounion em chamas após ataque dos houthisANSARULLAH MEDIA CENTRE / AFP
A agência de notícias estatal grega (ANA) informou que o rebocador está sendo escoltado por três fragatas, helicópteros e uma equipe de forças especiais, sem especificar os países de origem. Um barco de bombeiros grego também foi enviado para prestar ajuda, se necessário, acrescentou a ANA.
Alguns dias depois, os rebeldes houthis afirmaram ter detonado cargas na cobertura do navio, em um ataque que provocou novos incêndios.
A missão naval da União Europeia no Mar Vermelho, Aspides, lançada para proteger a navegação mercante dos ataques houthis, indicou neste sábado que "a operação de resgate do 'MV Sounion' é essencial para evitar uma catástrofe ambiental".
"Para conseguir isso, vários atores públicos e privados estão trabalhando conjuntamente", acrescentou.
No início do mês, houve uma tentativa de lançar uma operação para rebocar o "MV Sounion", mas a Aspides afirmou que as empresas privadas contatadas consideraram que não era "seguro" realizá-la.
A missão da UE indicou na sexta-feira que estava preparada "para facilitar uma nova operação de reboque nos próximos dias".
Os houthis, que controlam vastas áreas do Iêmen, atacam há meses navios que consideram ter relação com Israel, Estados Unidos ou Reino Unido, em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza, palco há quase um ano de uma guerra entre o Exército israelense e o movimento islamista palestino Hamas.
Os ataques perturbaram a navegação no Mar Vermelho, que se conecta com o Canal de Suez e pelo qual transita grande parte do tráfego marítimo entre Ásia e Europa. Dois navios afundaram e ao menos quatro pessoas morreram desde novembro.
Os Estados Unidos formaram uma coalizão marítima internacional e atacaram alvos rebeldes no Iêmen, em algumas ocasiões com a ajuda do Reino Unido.
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