Presidente Daniel Noboa declarou medidas que incluem a suspensão de direitos como a inviolabilidade do domicílioChristian Medina/Assembléia Nacional
Os cinco homens "apresentavam impactos de bala", acrescentou o informe. No setor de El Recreo, na violenta cidade de Durán (sudoeste, vizinha a Guayaquil), ainda há vestígios do massacre: um boné e sapatos ensanguentados.
Segundo a polícia, "os responsáveis pelo ataque eram vários indivíduos que circulavam em dois veículos". Eles desceram dos carros e abriram fogo.
Uma mulher da região relatou à AFP que os pistoleiros usavam roupas similares às do Exército. "Supostamente dizem que são militares, mas agora como há uma máfia, eles se camuflam", assinalou, sob reserva, temendo represálias.
Guayas, onde fica a cidade de Durán, é uma das seis províncias equatorianas sob estado de exceção por causa do avanço da violência. Somam-se à lista Los Ríos, Manabí, Santa Elena, El Oro e a amazônica Orellana, além das cidades de Quito (Pichincha), e a localidade mineradora de Camilo Ponce Enríquez (em Azuay).
Atualmente, instaurou um toque de recolher por sete horas a partir das 22h locais (00h de Brasília) em povoados de Guayas, Los Ríos e Orellana, além de Ponce Enríquez.
O governo assinala que, entre janeiro e outubro, conseguiu reduzir os homicídios, passando de 6.037 no mesmo período de 2023 para 4.959 este ano.
As mortes violentas no Equador dispararam nos últimos anos. A taxa de homicídios passou de 6/100.000 habitantes em 2018 para 47/100.000 habitantes em 2023.
O Executivo afirma que as mortes têm a ver, no geral, com acertos de contas entre quadrilhas ou disputas por territórios para a venda de drogas.
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