Donald Trump e Kamala Harris são os candidatos à presidência dos Estados UnidosAFP
Ele parecia "perdido, confuso", comentou o porta-voz da equipe de campanha da democrata, que divulgou um vídeo sobre o ocorrido.
Trump, de 78 anos, respondeu com uma mensagem em sua rede social, na qual afirmava ter obtido resultados "excepcionais" em dois testes cognitivos diferentes. "Tenho uma saúde muito melhor do que Clinton, Bush, Obama, Biden e, acima de tudo, Kamala", disse o magnata na Truth Social.
A estranha cena ocorreu durante uma sessão pública de perguntas e respostas com apoiadores organizada pelo candidato na cidade de Oaks, Pensilvânia, um estado-pêndulo do nordeste, sobre as eleições presidenciais de 5 de novembro.
O evento ocorreu em uma sala aparentemente mal climatizada. Foi preciso interrompê-lo duas vezes devido a desconfortos de espectadores que exigiram assistência médica. Trump pediu que as equipes de atendimento dedicassem o tempo necessário para cuidar deles.
Em seguida, o republicano brincou. "Alguém mais vai desmaiar?", disse, e sugeriu: "não vamos fazer mais perguntas, vamos ouvir música, vamos fazer música. Quem diabos se importa em ouvir perguntas, certo?"
O ex-presidente pediu que sua playlist preferida tocasse, começando por "Ave Maria", cantada por Luciano Pavarotti.
Trump gosta de ouvir suas músicas favoritas quando viaja em seu avião particular ou em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida. Porém, o que surpreendeu na segunda-feira (14) foi que ele encerrou a sessão de perguntas e respostas.
A noite eleitoral tomou assim um rumo inusitado durante mais de trinta minutos, com o ex-presidente balançando em pé, com o microfone na mão.
Uma canção atrás da outra
O magnata afirmou nas redes sociais que a noite foi "inacreditável". "A sessão de perguntas e respostas estava prestes a terminar quando pessoas começaram a desmaiar de emoção e calor. Começamos a ouvir música enquanto esperávamos e não paramos. Foi muito diferente, mas acabou sendo uma ótima noite!", escreveu.
Nos últimos dias, Harris, 59 anos, acusou repetidamente seu opositor na disputa pela Casa Branca de ser mentalmente "instável".
Na noite de segunda-feira, em um comício na cidade de Erie, também na Pensilvânia, afirmou que o republicano está "cada vez mais desequilibrado".
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