No último fim de semana, o bilionário deixou muitas pessoas boquiabertas com seus comentários grosseirosAFP
A vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca passará por Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, no leste do país, acompanhada pela ex-congressista republicana Liz Cheney, filha do ex-vice-presidente Dick Cheney (2001-2009) e adversária ferrenha de Trump.
"Nestas eleições temos a oportunidade de dizer que vamos rejeitar a crueldade, a crítica vil e odiosa e a misoginia que vimos em Donald Trump e JD Vance, seu companheiro de chapa", afirmou Cheney em um ato eleitoral na Pensilvânia.
O campo democrata elevou o tom das críticas contra o ex-presidente e candidato republicano, a quem acusa de comportamento errático.
Depois de tentar seduzir os trabalhadores no sábado e fritar batatas em um McDonald's no domingo, o magnata de 78 anos seguiu nesta segunda-feira para a Carolina do Norte.
Neste estado devastado pela passagem do furacão Helene, Trump repetiu teorias conspiratórias que acusam o governo do presidente Joe Biden e a Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) de redirecionarem os fundos para desastres para trazer migrantes ilegais e impulsionar os votos nos democratas.
"Acredito que é uma vergonha o que aconteceu com a Fema, o que aconteceu com seu esforço de resgate. Seu esforço de resgate foi quase inexistente", disse Trump, ao lado de autoridades locais que não o contradisseram.
E Kamala não deixou barato: "É um homem pouco sério, mas as consequências caso ele se torne presidente dos Estados Unidos são brutalmente sérias. Há coisas que ele diz que serão objeto de programas de comédia, risos e piadas, mas as palavras têm significado", disse ela na Pensilvânia.
Segundo dados publicados nesta segunda, a equipe de campanha de Kamala gastou 270 milhões de dólares (R$ 1,5 bilhão) em setembro, contra US$ 78 milhões de Trump (R$ 445 milhões).
A vice-presidente, que fez 60 anos no domingo, arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) desde que entrou em campanha em julho, após a desistência do presidente Biden, algo nunca visto para um trimestre, segundo o New York Times.
Contudo, ao se olhar as pesquisas, esta vantagem financeira não se traduz em capital eleitoral.
O mesmo resultado de outro levantamento realizado pelo Washington Post: 47% têm intenção de votar em Kamala e 47%, em Trump.
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