Melania diz que simpatizantes o apoiam, porque querem o sucesso do paísJim Watson/AFP

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos Melania Trump defendeu nesta terça-feira (29) seu marido Donald Trump dizendo que "ele não é Hitler" e classificou de "horríveis" as comparações nesse sentido. "Ele não é Hitler, e todos os seus simpatizantes o apoiam porque querem que o país tenha sucesso", declarou.

O ex-chefe de gabinete da Casa Branca durante o mandato presidencial de Trump, John Kelly, afirmou que o republicano lhe disse uma vez que "Hitler também fez algumas coisas boas" e que "queria generais como os que tinha Adolf Hitler".

Trump, contudo, negou essa afirmação. Na segunda-feira, durante um comício no estado da Geórgia, ele disse: "Não sou um nazista, sou o oposto de um nazista".

Melania Trump revelou que é favorável ao direito ao aborto em sua autobiografia publicada recentemente, e disse que o ex-presidente sempre soube qual era sua opinião sobre o tema.
"Meu marido conhecia minha posição, minhas crenças, desde o dia que nos conhecemos", afirmou. "Assim que não foi uma grande surpresa para ele", acrescentou.

A ex-primeira-dama opinou que a atual campanha para a Casa Branca, que esteve marcada por duas tentativas de assassinato contra seu marido, era "muito mais perigosa" que as anteriores e confessou ser "bastante seletiva" na hora de decidir aonde vai e o que fazer.

Melania fez poucas aparições na campanha, mas esteve no comício de seu marido no domingo, no Madison Square Garden em Nova York.