Segundo mandato de Trump promete novidades para a indústria da tecnologiaEmily Elconin/AFP
Musk
Trump ofereceu a Musk um cargo em seu governo para reorganizar a administração federal, e ele deve ter influência na regulamentação do setor de tecnologia, ao qual pertencem suas empresas.
Diretores
A posição de Bezos era clara desde que ele proibiu em seu jornal, o influente Washington Post, o apoio à democrata Kamala Harris, uma decisão vista como uma tentativa de evitar atritos, diante de um eventual retorno de Trump ao poder.
Tim Cook, diretor da Apple, felicitou o presidente eleito, assim como Mark Cuban, milionário da tecnologia, que apoiou Kamala.
Mark Zuckerberg, chefe da Meta, também parabenizou Trump, com quem tentou reatar laços nos últimos meses. Trump critica o fundador do Facebook por tê-lo excluído temporariamente da plataforma no começo de 2021, por apoiar os invasores do Capitólio naquele ano.
Todos os titãs das empresas de tecnologia buscam a saída de Lina Khan, diretora da Comissão Federal de Comércio, que supervisiona as questões de concorrência. Lina foi nomeada pelo presidente Joe Biden e avança em uma política para frear a expansão sem limites dos impérios da tecnologia.
Inteligência artificial
Joe Biden assinou um decreto que estabelece padrões optativos para a segurança da IA, com ênfase na proteção da vida privada e na luta contra a discriminação e o preconceito. Esse decreto pode ser revisado ou anulado seguindo recomendações de empresários libertários, que temem regulamentações que asfixiem a inovação.
Criptomoedas
Em seu primeiro mandato, Trump chamou os criptoativos de fraude, mas depois mudou radicalmente de posição, chegando a lançar sua própria criptomoeda.
O republicano deve tentar afastar Gary Gensler, cético em relação às criptomoedas, que preside a comissão responsável pela regulação dos mercados financeiros e é detestado pelas empresas do setor.
TikTok
Microchips
O analista Jack Gold alertou para esse enfoque, ressaltando que "as tarifas são uma sanção, e não um incentivo, e não serão suficientes para recuperar a produção americana de microchips”.
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