Mark Zuckerberg, CEO da Meta, e o presidente eleito dos EUA Donald TrumpAFP

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, jantou na quarta-feira (27) com Donald Trump na propriedade do magnata em Mar-a-Lago e, segundo um dos conselheiros do presidente eleito, disse que "deseja apoiar a renovação nacional dos Estados Unidos".
O executivo de 40 anos, proprietário das plataformas Facebook, Instagram e Whatsapp, tenta reconstruir cuidadosamente os vínculos com Trump após anos de relações tensas.
O Facebook está entre as redes sociais que vetaram Trump após o ataque contra o Capitólio em Washington, em 6 de janeiro de 2021.
Na quarta, um porta-voz da Meta disse que "Mark estava agradecido pelo convite para jantar com o presidente Trump e pela oportunidade de se reunir com membros de sua equipe para falar sobre a nova administração".
O porta-voz acrescentou em um comunicado que era um momento importante para o futuro da inovação norte-americana.
Não foi divulgado se o empresário Elon Musk, colaborador próximo de Trump e que recentemente desafiou Zuckerberg para uma luta, estava presente no encontro. Desde as eleições, o proprietário do X e da Tesla é uma presença constante na residência Mar-a-Lago.
O futuro vice-chefe de gabinete de Trump, Stephen Miller, disse ao canal "Fox News" que Zuckerberg "tem sido muito claro sobre o seu desejo de ser um apoiador e participante desta mudança que estamos vendo nos Estados Unidos". "Quer apoiar a renovação dos Estados Unidos sob a liderança do presidente Trump", acrescentou Miller.
Nomes importantes do setor de tecnologia se distanciaram do governo durante o primeiro mandato de Trump, mas desta vez muitos executivos saudaram a vitória eleitoral do republicano, incluindo Zuckerberg.