Arábia Saudita foi o país que mais executou prisioneiros no mundo em 2023, depois da China e do IrãReprodução
Arábia Saudita registra recorde de 303 execuções em 2024
Organização Saudita Europeia para os Direitos Humanos qualificou as mortes como 'incompreensíveis' e 'inexplicáveis'
A Arábia Saudita superou as 300 execuções em 2024, de acordo com um levantamento atualizado nesta terça-feira (3) pela AFP, após os anúncios feitos pelo Ministério do Interior.
Em um comunicado, o ministério informou sobre a execução de quatro pessoas condenadas por crimes de direito comum, elevando o total para 303 desde o início do ano.
Em 2023, a Arábia Saudita executou 170 pessoas, segundo um levantamento baseado em dados oficiais.
De acordo com a ONG Anistia Internacional, que documenta as execuções neste reino do Golfo desde 1990, a Arábia Saudita foi o país que mais executou prisioneiros no mundo em 2023, depois da China e do Irã.
O recorde anterior de execuções em um único ano na Arábia Saudita havia sido de 196 em 2022 e 192 em 1995, segundo a Anistia Internacional.
Taha al Hajji, diretor jurídico da Organização Saudita Europeia para os Direitos Humanos (ESOHR), com sede em Berlim, qualificou as execuções de 2024 como "incompreensíveis e inexplicáveis", criticando a "velocidade" com que foram realizadas.
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