Território de Gaza é bombardeado há meses por IsraelAFP
O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e o presidente norte-americano, Joe Biden, ofereceram detalhes do acordo, que permitirá, em sua primeira fase, o retorno de 33 reféns vivos em troca de prisioneiros palestinos.
Reféns
Delas, 117 foram libertadas (principalmente mulheres, crianças e trabalhadores estrangeiros) durante a única trégua deste conflito, de uma semana no final de novembro de 2023. Também foram repatriados cerca de 40 corpos.
Até este 15 de janeiro, o Exército israelense estimava que 94 pessoas permaneciam nas mãos do Hamas, mas dava 34 delas como mortas.
Entre os reféns supostamente vivos, 53 são israelenses (pelo menos 22 com dupla nacionalidade), seis tailandeses e um nepalês.
São 48 homens, dez mulheres e duas crianças, os irmãos Kfir e Ariel, sequestrados com oito meses e quatro anos junto com seus pais Shiri e Yarden Bibas. Segundo o Exército, toda a família segue com vida. Além disso, dez dos cativos são soldados, cinco homens e cinco mulheres.
Anúncios de mortos
Não é certo que os 60 reféns considerados vivos realmente estejam vivos. O Hamas e seus aliados da Jihad Islâmica anunciavam regularmente a morte de reféns que Israel não confirmou. Um destes casos é o dos irmãos Bibas e de sua mãe.
Recentemente, os dois grupos islamistas ofereceram provas de vida em vídeo dos reféns Matan Zangauker (25 anos), Edan Alexander (20), Sacha Trupanov (29) e Liri Albag (19).
Corpos levados para Gaza
Pelo menos outros 30 reféns morreram em Gaza. Três deles - Yotam Haïm (28 anos), Samer al-Talalqa (25) e Alon Lulu Shamriz (26) - foram mortos por erro pelo Exército israelense em 15 de dezembro de 2023.
O Exército israelense acusa o Hamas de ter executado outros seis no final de agosto: Hersh Goldberg-Polin, Carmel Gat, Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino, encontrados por seus soldados em um túnel de Gaza com disparos "à queima-roupa".
Nir Oz e Tribe of Nova
A festa rave, da qual participavam mais de 3 mil pessoas, acontecia perto do kibutz Reim, não muito longe da fronteira com a Faixa de Gaza.
No total, 370 pessoas foram assassinadas nesse local pelos comandos islamistas e pelo menos 43 foram sequestradas. Apenas nove foram libertadas vivas até agora.
Nir Oz era o kibutz ao qual pertenciam a maior parte dos sequestrados até hoje. Foi o único onde houve mais reféns (pelo menos 74) do que mortos (mais de 40).
Famílias separadas
Este é o caso dos adolescentes franco-israelenses Eitan Yahalomi, cujo pai Ohad segue cativo, e os irmãos Erez e Sahar Kalderon, também com o pai Ofer ainda em poder dos sequestradores.
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