Czar da fronteira da Casa Branca, Tom HomanAFP
"Quero que ele se concentre na Igreja Católica, conserte isso e deixe a vigilância da fronteira conosco", disse Homan a repórteres na Casa Branca quando questionado sobre os comentários do papa Francisco.
O pontífice de 88 anos tem defendido repetidamente os direitos dos migrantes durante seus 10 anos como chefe da Igreja Católica.
"Acompanhei de perto a importante crise que está ocorrendo nos Estados Unidos em relação ao início de um programa de deportações em massa", escreveu na carta.
No documento, o papa reconhece "o direito de uma nação de se defender e manter suas comunidades seguras daqueles que cometeram crimes violentos ou graves enquanto estavam no país ou antes de chegarem".
Mas alerta que a deportação de "pessoas que em muitos casos deixaram sua própria terra por motivos de pobreza extrema, insegurança, exploração, perseguição ou pela grave deterioração do meio ambiente, atenta contra a dignidade de muitos homens e mulheres, de famílias inteiras, e os coloca em um estado de especial vulnerabilidade e falta de proteção".
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