Na semana passada, Israel retomou os bombardeios aéreos na Faixa de Gaza AFP
Hamas diz que reféns podem retornar em 'caixões' se Israel tentar a libertação à força
Desde o fim do acordo de paz, pelo menos 830 palestinos morreram
O movimento islamista palestino Hamas alertou nesta quarta-feira (26) que os reféns podem morrer se Israel tentar libertá-los à força e se prosseguir com os bombardeios na Faixa de Gaza.
Em um comunicado, o grupo afirma que está "fazendo todo o possível para manter com vida os prisioneiros da ocupação, mas que os bombardeios sionistas (israelenses) aleatórios estão colocando suas vidas em perigo".
A nota acrescenta que "toda vez que a ocupação tenta recuperar seus reféns à força, acaba trazendo-os de volta em caixões".
Israel retomou os bombardeios aéreos na Faixa de Gaza, densamente povoada, na semana passada, e também as operações terrestres, encerrando uma fase de relativa calma motivada pelo cessar-fogo alcançado com o Hamas em janeiro.
Desde que Israel retomou as operações militares em Gaza, pelo menos 830 palestinos morreram, segundo o Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas.
A guerra em Gaza foi provocada pelo ataque do movimento islamista palestino contra Israel em 7 de outubro de 2023, no qual morreram 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
Em resposta ao ataque, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra o território que matou mais de 50.000 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera confiáveis.