Parolin comentou que dor pela partida de Francisco se assemelha com o que apóstolos viveram com morte de JesusReprodução / Vatican News
O cardeal Pietro Parolin presidiu a missa deste domingo, 27, na Praça de São Pedro, no Vaticano, um dia depois do sepultamento de Francisco. Conhecido como "vice-papa", ele declarou que o grande ensinamento do falecido pontífice foi que só a misericórdia cura e cria um mundo novo, extinguindo os focos de desconfiança, ódio e violência.
Parolin comentou que a dor pela partida de Francisco se assemelha com o que os apóstolos viveram com a morte de Jesus. "A dor pela sua partida, a tristeza que nos assalta, a perturbação que sentimos no coração, a sensação de desorientação: estamos a viver tudo isto."
Na missa, o cardeal falou do luto e da importância de manter o legado do papa. "O nosso carinho por ele, que se manifesta nestas horas, não deve permanecer uma simples emoção do momento; devemos acolher o seu legado e torná-lo vida vivida", salientou.
"Recordamos com carinho o nosso amado papa Francisco. Esta memória está particularmente viva entre os funcionários e fiéis da Cidade do Vaticano, muitos dos quais estão aqui presentes, e a quem gostaria de agradecer pelo serviço que prestam diariamente. A vós, a todos nós, ao mundo inteiro, o papa Francisco envia do céu o seu abraço", declarou o cardeal.
Parolin falou ainda sobre paz, tema recorrente nos discursos de Francisco: "Recordou-nos que não pode haver paz sem o reconhecimento do outro, sem a atenção aos mais fracos e, sobretudo, nunca pode haver paz se não aprendermos a perdoar-nos reciprocamente, usando entre nós a mesma misericórdia que Deus tem para com a nossa vida."
Para a missa, as pessoas se aglomeraram em diversas vias do Vaticano - inclusive, muitos brasileiros. Na missa, o cardeal destacou outra das marcas do pontífice: a alegria. "Lembrou-nos disso desde a sua eleição e repetiu-o a nós muitas vezes, colocando no centro do seu pontificado a alegria do Evangelho", destacou. "A alegria pascal, que nos sustenta na hora da provação e da tristeza, hoje é algo que quase se pode tocar nesta praça. É visível sobretudo nos vossos rostos."
"Recordamos com carinho o nosso amado papa Francisco. Esta memória está particularmente viva entre os funcionários e fiéis da Cidade do Vaticano, muitos dos quais estão aqui presentes, e a quem gostaria de agradecer pelo serviço que prestam diariamente. A vós, a todos nós, ao mundo inteiro, o papa Francisco envia do céu o seu abraço", declarou o cardeal.
Parolin falou ainda sobre paz, tema recorrente nos discursos de Francisco: "Recordou-nos que não pode haver paz sem o reconhecimento do outro, sem a atenção aos mais fracos e, sobretudo, nunca pode haver paz se não aprendermos a perdoar-nos reciprocamente, usando entre nós a mesma misericórdia que Deus tem para com a nossa vida."
Para a missa, as pessoas se aglomeraram em diversas vias do Vaticano - inclusive, muitos brasileiros. Na missa, o cardeal destacou outra das marcas do pontífice: a alegria. "Lembrou-nos disso desde a sua eleição e repetiu-o a nós muitas vezes, colocando no centro do seu pontificado a alegria do Evangelho", destacou. "A alegria pascal, que nos sustenta na hora da provação e da tristeza, hoje é algo que quase se pode tocar nesta praça. É visível sobretudo nos vossos rostos."
O evento contou com mais de 200 mil pessoas, principalmente jovens. Esta missa marcou o último dia do Jubileu dos Adolescentes, quando aconteceria a canonização do Beato Carlo Acutis, o 'padroeiro da internet'. Aos 15 anos, Carlo morreu de leucemia, em 2006. Ele divulgava conteúdo cristão na internet e criou um site para listar milagres, sendo então apelidado de "influencer da santidade".
Em 2019, o Vaticano reconheceu e creditou ao jovem um milagre que aconteceu no Mato Grosso do Sul. De acordo com a Igreja, uma criança que estava doente foi curada depois de tocar em uma roupa que tinha o sangue do Carlo.
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