Médico Mozart Sales ao lado do presidente LulaReprodução
"Médicos cubanos já prestavam esse atendimento em outros 58 países de diferentes orientações político-ideológicas, por meio de mecanismos de cooperação internacional. Graças a essa iniciativa, a presença de profissionais brasileiros, cubanos e de outras nacionalidades ofereceu atenção básica de saúde e mãos fraternas e quem mais precisava. Diminuiu dores, sofrimentos e mortes", escreveu Mozart.
No post, o secretário citou ainda uma aprovação, logo no início do programa, de 87%, segundo dados do Datafolha divulgados em 2013. “Inúmeras publicações científicas comprovam os impactos positivos e a melhora expressiva na saúde da população”, escreveu.
Mozart é a primeira autoridade do governo Lula a ser punida com a perda de visto pelo governo Trump. Integrantes do governo temem que a medida possa ocorrer com outros, inclusive de alto escalão, por causa do embate político relacionado aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Antes de Sales, o governo americano já havia revogado vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República, bem como de familiares.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu Mozart Sales e publicou em sua rede social que o programa Mais Médicos resistirá a "ataques injustificáveis".

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