Woody Allen conheceu Diane Keaton em 1969Reprodução
Eles não se conectaram instantaneamente: "Ela era tímida, eu era tímido. Duas pessoas tímidas podem deixar as coisas muito sem graça". A timidez logo deu espaço para um romance. Apesar de não terem sido casados oficialmente, o relacionamento ficou conhecido em Hollywood.
"Com a passagem do tempo, comecei a fazer filmes para uma audiência solo, a de Diane Keaton. Eu nunca li uma crítica sobre o que fiz e me importava somente com o que Keaton tinha a dizer sobre."
Entre outras anedotas sobre a vida do casal, ele elogiou a atriz: "Ao contrário de qualquer outra pessoa que o planeta já tenha conhecido e que provavelmente nunca mais verá, seu rosto e sua risada iluminavam qualquer espaço em que ela entrasse."
"Essa bela caipira acabou se tornando uma atriz premiada e um ícone da moda", escreveu ele. "Tivemos alguns anos maravilhosos juntos e finalmente seguimos em frente. Só Deus e Freud podem descobrir por que nos separamos."
"Há poucos dias, o mundo era um lugar que Diane Keaton ocupava. Agora, é um mundo que não a possui mais. Consequentemente, é ainda mais sombrio. Mesmo assim, existem seus filmes. E sua risada incrível ainda ecoa na minha cabeça", complementou o diretor, sobre seu legado.
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