O espetáculo vai acontecer na estrutura circense do Projeto Pendurados, localizado na Praia de Icaraí.Divulgação - Foto: Ruan Barreto
A Praia de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, vai receber, uma oficina de circo na sexta-feira (27/5), entre 9h às 11h, e um espetáculo, no sábado (28/5), às 19h30min., sobre conscientização e formas de denunciar e combater assédio, abuso, feminicídio, exploração e outras violências de gênero. A ação faz parte do projeto "Pendurados".
"O projeto 'Marcas do Passado' trabalha com esse tema sensível e necessário, de forma lúdica, utilizando o circo e teatro como fio condutor e fomentar a reflexão e a discussão acerca dos impactos social, físico e mental a que são expostas as pessoas que sofrem abuso sexual. Também quer contribuir para minimizar crimes como assédio, abuso, feminicídio, por meio de um espetáculo que mescla circo e teatro", informou a idealizadora do projeto, Juliana Berti.
Segundo ela, é necessário estimular o debate sobre os impactos causados pelo abuso sexual, ampliar a discussão de um tema ainda tratado como tabu na sociedade. A idealizadora também destaca a importância de fortalecer e unir as mulheres vítimas da violência.
“Nosso propósito é ajudar mulheres a se sentirem acolhidas, vistas, e não tratadas apenas como estatística. Acreditamos que a conscientização e a prevenção do abuso sexual, seja na infância ou na vida adulta, reduzirão o número de ocorrências, e ajudará a sociedade a compreender que a culpa nunca é do abusado e sim do abusador”, afirmou Berti.
O grupo é formado por artistas do circo, da dança e do teatro. A oficina destina-se a jovens a partir de 16 anos, com duração de duas horas. Serão oferecidas 20 vagas para estudantes da rede pública de ensino do município de Niterói, moradores das comunidades do Morro do Cavalão e do Estado. As inscrições poderão ser feitas via associação de moradores das comunidades.
“Muitas das vítimas da violência sexual não conseguem verbalizar sua dor, mas falam com o corpo. Nós queremos que, a partir desse movimento corporal, elas se libertem para verbalizar o que sentem. Na oficina, os participantes serão introduzidos ao universo circense por meio da acrobacia aérea, na qual vão experimentar aparelhos como lira e tecido”, explicou Juliana Berti.
“Nosso propósito é ajudar mulheres a se sentirem acolhidas, vistas, e não tratadas apenas como estatística. Acreditamos que a conscientização e a prevenção do abuso sexual, seja na infância ou na vida adulta, reduzirão o número de ocorrências, e ajudará a sociedade a compreender que a culpa nunca é do abusado e sim do abusador”, afirmou Berti.
O grupo é formado por artistas do circo, da dança e do teatro. A oficina destina-se a jovens a partir de 16 anos, com duração de duas horas. Serão oferecidas 20 vagas para estudantes da rede pública de ensino do município de Niterói, moradores das comunidades do Morro do Cavalão e do Estado. As inscrições poderão ser feitas via associação de moradores das comunidades.
“Muitas das vítimas da violência sexual não conseguem verbalizar sua dor, mas falam com o corpo. Nós queremos que, a partir desse movimento corporal, elas se libertem para verbalizar o que sentem. Na oficina, os participantes serão introduzidos ao universo circense por meio da acrobacia aérea, na qual vão experimentar aparelhos como lira e tecido”, explicou Juliana Berti.
“Já no espetáculo, em formato circo-teatro, as mulheres vão representar de forma fictícia as vítimas do abuso, enquanto os homens, interpretarão os traumas e fantasmas dessas lembranças”, completou a projetistas.
A ideia é entre contorcionismo, liras e tecidos, o lúdico das artes do grupo atuar como contraponto que equilibre a maneira de tratar um tema tão delicado. E através da dramaturgia, do circo, da música e da dança, denunciá-lo de maneira educativa, sem perder os momentos de leveza, e, principalmente, a esperança.
“Esse é um projeto que deseja ser luz nas sombras, esperança na dor e voz no silêncio de tantas crianças, jovens e adultos que sofrem os efeitos dessa violência, e que não pode continuar acontecendo sem a atenção devida”, destacou Juliana.
O espetáculo e a oficina “Marcas do Passado” contam com apoio da Prefeitura de Niterói, por meio do Edital Teatro e Circo de fomento à cultura. O projeto Pendurados conta com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), e tem a classificação etária de 16 anos.
A ideia é entre contorcionismo, liras e tecidos, o lúdico das artes do grupo atuar como contraponto que equilibre a maneira de tratar um tema tão delicado. E através da dramaturgia, do circo, da música e da dança, denunciá-lo de maneira educativa, sem perder os momentos de leveza, e, principalmente, a esperança.
“Esse é um projeto que deseja ser luz nas sombras, esperança na dor e voz no silêncio de tantas crianças, jovens e adultos que sofrem os efeitos dessa violência, e que não pode continuar acontecendo sem a atenção devida”, destacou Juliana.
O espetáculo e a oficina “Marcas do Passado” contam com apoio da Prefeitura de Niterói, por meio do Edital Teatro e Circo de fomento à cultura. O projeto Pendurados conta com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), e tem a classificação etária de 16 anos.
Os organizadores observam que o tema aborda questões sensíveis e pode causar gatilhos emocionais e avisam que em caso de mudança climática, o evento pode ser adiado.
"O público pode levar canga ou toalha para as atividades", enfatizou os organizadores em nota.
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