A autora do personagem Pompa, que livra crianças de muitos males, Gabriela NasserLeo Santos

Niterói - O assunto da prevenção do uso de drogas e violência na infância e juventude, quando não há nenhuma ocorrência mais grave de uso e seus efeitos, deve ser tratado de uma maneira direta – mas pode até ser versada em rimas e pra lá de divertida. Pensando nisto, a jornalista, Imortal pela Academia Niteroiense de Letras e Cenáculo Fluminense de História e Letras, comunicadora e escritora Gabriela Nasser criou a personagem Pompa, uma palhacinha-bailarina-professorinha que ensina com talentos muito especiais no livro “ Pompa e as circunstâncias!”, um paradidático, para crianças de 8 a 12 anos, que não merecem ficar de fora de um diálogo amável e enfático, previsto por Nasser para ser vivenciado entre esses “adultos de amanhã”, seus pais e professores. O volume está à venda no site da Editora Autografia, Amazon, Americanas.com e também pode ser encontrado no link https://www.autografia.com.br/produto/pompa-e-as-circunstancias/

O livro, que já ganhou a versão da personagem em forma de boneca de pano criada pela artesã Cristina Fuscaldo Melo, também trata da diversidade de religiões, o respeito às autoridades do Brasil - aliado à visão de que a criança também pode pedir ajuda a qualquer uma pessoa lotada nesta posição -, entre outros assuntos de suma importância para uma boa educação. Sem falar nos temas redes sociais e cuidados com os dentes definitivos, promovendo o entendimento da importância de uma melhor higiene nas fases de troca de dentes, entre outros. O projeto é voltado para o bem-estar e melhoria na qualidade de vida dos pequenos. O livro “Pompa e as circunstâncias! ” é um lançamento da Editora Autografia.

Prefaciado pela professora Matilde Slaibi Conti, Presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras e Membro da Academia Niteroiense de Letras, o volume foi pensado de forma a proporcionar uma melhor estrutura no panorama educativo, capaz de gerar uma influência favorável à felicidade das crianças - avisando, prevenindo, ensinando, apresentando de forma descontraída o que não é brincadeira e é muito sério. “Cada rima foi pensada até mesmo antes de eu escrever as frases do livro, de forma a levantar, despertar, alegrar com coerência os pequenos leitores”, conta a autora, que desenvolveu trabalhos como educadora de artes e religião com crianças e jovens de 6 a 14 anos. “A criança fixa muito bem tudo que é ensinado pelos professores. Às vezes, lembram de um direcionamento pela vida inteira. É preciso apresentar a elas coisas boas, sempre encaminhando à consciência e ajudando elas a pensarem em uma forma construtiva de modo a optarem por escolhas seguras, após certa reflexão”, explica Gabriela.

O livro “Pompa e as circunstâncias!” ganhou este título numa brincadeira referente ao jargão utilizado na coluna social produzida pela autora, enquanto escrevia no diário O Fluminense, onde registrou grandes eventos da sociedade, repletos de, como dizia no espaço, pompa e circunstância. Dando vida à personagem, o projeto gráfico é exclusivo e delicado, e só não promove brincadeiras nas ilustrações de dois capítulos que são para a tão necessária atenção extra: leia-se “Pompa e as Drogas” e “ Pompa e a Violência”.

No último capítulo, a edição traz dez brincadeiras à moda antiga, para se brincar longe do computador e telefones celulares, a fim de dar a vez à diversão sadia. Estão descritas a Dança das Cadeiras, Pique-esconde, Chicotinho Queimado, Trava- língua, Passa Anel, entre outras opções de diversão para se curtir no pátio do colégio, no playground do condomínio ou no quintal de casa, como estímulo a uma vivência criativa e livre, comprometida com um equilíbrio entre os apelos digitais desnecessários e suas contribuições reais.

SOBRE A AUTORA

Durante a infância e juventude a autora estudou no Centro Educacional de Niterói, onde, na biblioteca local, escolhia livros simples, diretos, de preferência do gênero não ficção, foco de sua motivação para escrever esta obra paradidática. Formada pela Universidade Estácio de Sá, em Comunicação Social - habilitação Jornalismo-, é pós-graduada em Estratégia de Comunicação e MKT, pela Fundação Getúlio Vargas. Gabriela Nasser foi colunista social do diário Jornal O Fluminense e é jornalista titular do site Gabriela Nasser Comunica, atualmente, espaço que tem ênfase no público perfil A do leste-fluminense e estado do Rio de Janeiro. Estabeleceu-se como assessora de imprensa desde 1996, tendo realizado diversos trabalhos de divulgação e eventos. Também desenvolveu projeto junto às crianças e adolescentes com idades entre de 6 a 14 anos, como educadora religiosa da fé cristã evangélica. Recebeu diversas homenagens públicas, entre elas, o Prêmio “A Caneta de Ouro”, referente aos melhores da imprensa do ano de 1998. É membro da Comissão OAB Mulher de Niterói, com a qual realizou palestra virtual, e não só para a comissão, mas, também, para o Rotary Club Niterói, com o tema de prevenção da violência contra a mulher, através da campanha” Sinal Vermelho”.

SOBRE A ILUSTRADORA
Fabiana Espíndola, assim como a autora, também estudou no Centro Educacional de Niterói, onde nutriram grande amizade. É formada em arquitetura e urbanismo pela Faculdade Bennett. Na área das artes plásticas, cursou a escola do Parque Lage e participou de diversos cursos no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, além de ter tido aulas de pintura na Fábrica Bhering. É conhecida pelo imenso potencial em diversificar o seu traço, tanto em obras adultas, como nas infantis.

As ilustrações produzidas por Espíndola, que também é sobrinha da artista plástica Dirce Gonçalves, foram desenvolvidas a partir de desenhos originais aquarelados, traduzindo estilo suave e lúdico, onde bichos, algumas vezes, tomam o lugar dos personagens humanos, com traços singelos e exclusivos, repletos de ênfase nas cores lilás e rosa. “Escolhi lápis de cor aquarelado e o papel Canson, com técnica que não pinta a figura inteira, apenas parte dela. Com os personagens lúdicos, espero contribuir para o processo de aprendizagem infantil”, comenta Fabiana. “O desafio de ilustrar o livro ‘Pompa e as circunstâncias’ me ajudou a amenizar os efeitos e receios desta pandemia brutal”, revela a ilustradora.