Sintronac: preparando os profissionais para lidar com passageiros autistasReprodução
Sintronac orienta rodoviários sobre como lidar com passageiros autistas
As palestras ocorrerão na sede do Sintronac em Niterói, na Rua Marechal Deodoro
Niterói - O Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) promove, no dia 8 de abril, a partir das 8h30, uma série de palestras sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desde o primeiro dia do mês, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Abril Azul, com o objetivo de conscientizar a população sobre o autismo, o sindicato tem distribuído folhetos com orientações aos rodoviários sobre como tratar os passageiros com TEA.
As palestras ocorrerão na sede do Sintronac em Niterói, na Rua Marechal Deodoro, 74, Centro, e serão ministradas por especialistas do Departamento Médico do sindicato: Drª Jussara Pacheco Lage, Psicóloga; Drº Rubem Pereira Filho, Neurologista; Drº Ubiratan Oliveira da Silva, Pediatra; Drª Fátima Barbosa da Silva Costa, Fonoaudióloga; Drª Beatriz Aded, Nutricionista; e Drª Flávia Curty Teixeira, Odontóloga.
“Precisamos conscientizar os trabalhadores sobre o autismo, cujo diagnóstico está crescendo no Brasil. Por isso, convocamos todos os setores das empresas, pessoal de escritório, motoristas, cobradores, despachantes, fiscais, serviços gerais, além dos que atuam na área médica”, afirma o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
As dicas para os rodoviários saberem como lidar com pessoas com TEA foram elaboradas pelo neurologista do Departamento Médico do Sintronac, Rubem Pereira Filho, e foram transformadas em um folheto informativo pelo sindicato. São elas:
“Seja paciente: algumas pessoas autistas podem apresentar comportamentos repetitivos ou reações inesperadas; evite buzinas ou ruídos altos: o barulho excessivo pode ser desconfortável para pessoas com hipersensibilidade sensorial (aumento da sensibilidade dos cinco sentidos); informe-se: converse com familiares ou acompanhantes para entender melhor as necessidades individuais; facilite a rotina: sempre que possível, mantenha horários e trajetos previsíveis; esteja preparado para imprevistos: caso ocorra uma crise, tente manter a calma e peça ajuda a um acompanhante; e com a informação e empatia, podemos garantir um ambiente mais inclusivo para todas as pessoas! Juntos, podemos fazer a diferença!”, conclui o documento.
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