Juliana Marins: homenageada e eternizada na trilha da Praia do Sossego, lugar que sua cidade que ela adoravaEvelen Gouvêa
Familiares de Juliana participaram da cerimônia e agradeceram à Prefeitura pela homenagem e por todo apoio para trazer o corpo de volta ao Brasil. A irmã Mariana lembrou que a Praia do Sossego era um lugar especial para Juliana.
“É muito importante para a gente, nesse momento, estar aqui nesta homenagem. Esse era um local que a Juliana amava muito. Ter a Juliana personificada aqui, uma praia onde as ondas são muito agitadas, onde o sol é lindo, mas ao mesmo tempo é muita calmaria, representa o que Juliana era. É muito emocionante saber que ela estará aqui pertinho da gente para sempre. Agradeço muito essa homenagem e, de uma forma estranha, eu estou feliz com esse momento. Apesar de tudo que a gente viveu nesses últimos dias, a gente conseguiu se despedir da Juliana”, afirmou, emocionada, Mariana.
Manoel, pai de Juliana, disse que será um visitante assíduo da Praia do Sossego. “Quero agradecer pela homenagem, pelo carinho, pelo acolhimento, pela humanidade que o prefeito lidou com a gente desde os primeiros momentos. Apesar da tragédia, essa homenagem aquece um pouco o nosso coração. Virei ao mirante com frequência”, disse Manoel.
Ao longo da solenidade, o Programa Aprendiz Musical participou dando um toque a mais de emoção para a cerimônia. Durante a inauguração do mirante e da trilha, um trio de jovens apresentou músicas especiais para Juliana por sugestão dos familiares da jovem. Entre as composições, “Água de chuva no mar” e “Várias Queixas”.
A mãe de Juliana Marins agradeceu o apoio e o carinho que recebeu de muitas pessoas anônimas. “Quero também agradecer às pessoas que nos acolheram e que nos abraçaram, aqueles desconhecidos e anônimos. Obrigada a todos que nos enviaram carinho, enviaram mensagens e nos abraçaram de um modo todo especial, porque isso tem nos confortado. Ouvi falarem que “essa família não chora”. A gente chora, mas a gente tem um conforto muito grande, porque temos um Deus que segura a nossa mão e que também foi o Deus que segurou a mão da Juliana”, reforçou Estela, mãe de Juliana.
Desde que o acidente foi divulgado, a Prefeitura de Niterói se solidarizou com a família e fez contato com o Itamaraty para agilizar o resgate. No dia 24 de junho, a morte da jovem foi confirmada. Em sinal de pesar, o prefeito Rodrigo Neves decretou luto oficial de três dias. A Prefeitura custeou o translado do corpo da Indonésia para o Brasil.

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