Maternidade Mariana Bulhões faz ações que mães internadas na unidade e também com as que trabalham no local.Divulgação

Na semana em que se comemora o Dia das Mães, a Maternidade Mariana Bulhões promoveu um evento em homenagem as mães da unidade. Elas participaram de um ensaio fotográfico com os recém-nascidos e receberão os registros com seus filhos ainda na unidade de saúde. As gestantes também receberam lembrancinhas da data e um coral levou música aos corredores e enfermarias do hospital. Já as profissionais tiveram um momento de cuidado, com serviços de massagem e beleza.
Umas das participantes foi Fernanda da Silva de Oliveira, de 19 anos, mãe de primeira viagem da pequena Lays, que nasceu na última terça-feira. O nascimento precoce da bebê despertou uma mistura de emoções na jovem mãe, especialmente por acontecer durante a semana em que se celebra o Dia das Mães.
“É um amor incondicional. Ele é diferente de tudo que já vivi até aqui. Acho que nunca vou sentir isso na vida. Eu contava os dias, as horas e os minutos para ter minha filha nos braços e, quando esse momento chegou, foi melhor do que tudo que eu esperava”, disse.
A história do nascimento de Lays começou na última sexta-feira, 5, quando Fernanda, moradora do bairro Jardim Esplanada, em Nova Iguaçu, começou a se sentir mal em casa. Ela foi levada para a Maternidade Mariana Bulhões no mesmo dia, onde foi internada e colocada em observação devido ao estágio da gestação. Na unidade, tentou se distrair com outras mães e recebeu apoio dos funcionários. Apesar de prematura, a recém-nascida atingiu peso adequado e segue sendo monitorada de perto pelos profissionais da saúde.
“Internação é sempre ruim, mas eu sabia que minha filha estava para nascer. Então, eu mantive o equilíbrio e calma e tentei passar boas energias para ela. “Quanto ao fato de ser mãe, ainda estou tentando me adaptar. Nunca imaginei que fosse falar que sou mãe, mas acho que vou tirar de letra. Não sei explicar em palavras o que estou sentindo, mas é algo bem diferente”, completou Fernanda.
Técnica de enfermagem da UTI Neonatal, Rosineide Cabral, de 53 anos, ressaltou que essa ação é fundamental para dar aos colegas de setor um momento de relaxamento e descontração.
“É muito bom, pois trabalhamos em um setor tenso, com crianças prematuras ou muito debilitadas, algumas mães tristes pelas situações dos seus filhos e nós sentimos tudo isso. Então essa ação é uma forma de aliviar a tensão para que as profissionais melhorem a autoestima, se sintam felizes e agradecidas, além de que, também somos mãe”, afirmou.