O sorriso largo e os braços erguidos do judoca Willian Lima, ao comemorar a prata; o choro sentido de Larissa Pimenta ao faturar o bronze também para o judô; e a alegria da ‘Fadinha’ Rayssa Leal ao arrematar o bronze no skate street feminino já são motivos de sobra para os brasileiros se emocionarem. E olha que ainda tem muito jogo pela frente. E mesmo quem não subiu ao pódio, como Rafaela Silva, no judô, e Kelvin Hoefler, no skate, merecem reconhecimento por cada gota de suor derramada em busca do melhor resultado. Aliás, aceitar a derrota também é sinal de humildade e aprendizado, não é mesmo?
O momento é também uma oportunidade para convencer a garotada a colocar o corpo em movimento. Por trás de cada atleta, há sempre uma história de luta, superação e resiliência para inspirar nossas crianças e jovens.
Os jogos trazem, ainda, aprendizado. Quantas escolas não aproveitam para trabalhar o tema nas aulas de educação física, geografia, história, artes e quantas disciplinas a criatividade permitir?
Para Fabiane Martins, professora de Educação Infantil, o espírito olímpico estimula nos alunos a curiosidade pela prática esportiva, incentivando-os a descobrir novas habilidades. “Fora essa questão, é uma oportunidade para falar de disciplina, respeito, cooperação, amizade, lealdade, união e consciência coletiva”, sugere.
E o que falar dos Jogos Paralímpicos (de 28/8 a 8/9), que este ano trazem o lema ‘Educação e esporte iluminando a humanidade’? Além de todos os valores que a professora Fabiane mencionou, na paralimpíada eu ainda acrescentaria a superação de limites e o incentivo à inclusão.
Que nas próximas semanas nossas redes sociais continuem inundadas de imagens e notícias que eternizem o brilho das nossas heroínas e dos nossos heróis olímpicos e paralímpicos. Viva o esporte agregador e inclusivo!
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