A secretária de Direitos Humanos Lorena Madrinha lotou o Clube Municipal Cassino no Dia Internacional da Sìndrome de DownLucas Galvão / PMP

Paracambi - O Clube Municipal Cassino de Paracambi ficou lotado, na manhã desta sexta-feira (21), com a I Comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, realizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos. A atividade reuniu centenas de pessoas durante toda a manhã que participaram da ação social promovida pela prefeitura, que ofereceu recreação gratuita e uma série de serviços com corte de cabelo (masculino), design de sobrancelhas, trancista, massagem e roda de capoeira.

“A oferta de serviços pela prefeitura é um direito humano. E através dela a gente consegue, com a nossa campanha Todo Indivíduo é Único, chegar a um número ainda maior de pessoas para conscientizar a população sobre inclusão e importância pelas mesmas oportunidades educacionais, sociais e profissionais para todos”, explicou a secretária de Direitos Humanos, Lorena Madrinha.

Uma das principais referências da Baixada Fluminense no que diz respeito ao atendimento às pessoas com Síndrome de Down, Lorena explicou que o dia 21 de março foi escolhido internacionalmente para tratar do tema por fazer referência à falha genética no par 21 de cromossomos, que no caso das pessoas com a síndrome, aparece com três exemplares – conhecida como trissomia do 21 –, por isso 21/03.

A Síndrome de Down é considerada uma anomalia congênita e tem caráter compulsório na Declaração de Nascido Vivo, documento padrão para registro no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Somente nos anos de 2020 e 2021, segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 1978 casos da Síndrome de Down.
Ação ofereceu recreação gratuita e uma série de serviços com corte de cabelo (masculino), design de sobrancelhas, trancista, massagem e roda de capoeira - Lucas Galvão / PMP
Ação ofereceu recreação gratuita e uma série de serviços com corte de cabelo (masculino), design de sobrancelhas, trancista, massagem e roda de capoeiraLucas Galvão / PMP


A prevalência geral da doença no Brasil, neste período, foi 4,16 por 10 mil nascidos vivos. O Sul, com 5,48 pessoas por 10 mil habitantes, e o Sudeste, com 5,03 a cada 10 mil, são as regiões com maior prevalência da Síndrome.

“Este número certamente é maior. O diagnóstico ao nascimento e sua consequente notificação no Sinasc ainda é um desafio para o país. A notificação de anomalias congênitas ajudará na construção de políticas públicas para a prevenção, diagnóstico e acompanhamento de pessoas com Síndrome de Down e outros tipos de anomalias”, explicou o prefeito Andrezinho Ceciliano. “É fundamental que possamos vencer este desafio porque temos medidas de intervenção e prevenção disponíveis no SUS”, completou o prefeito.