O piloto que morreu na queda de um helicóptero na sexta-feira (17) na Barra Funda, em São Paulo, era de Resende, no Sul Fluminense. João Intorne Neto tinha 32 anos. O velório acontece neste sábado (18) no Cemitério Municipal Senhor dos Passos, em Resende. Além dele, os passageiros Caio Lúcio de Benedetto Moreira, Antônio Cano dos Santos Júnior e Wellinston Roberto Palhares também morreram. A aeronave caiu em um prédio desativado entre as ruas Pedro Luís Alves Siqueira e James Holland.
Os bombeiros informaram que o helicóptero saiu de Guarujá e estava próximo do pouso no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. Segundo o subcomandante Yuri Moraes, a aeronave bateu contra um coqueiro antes de atingir o solo. Ele também afirmou para a reportagem que a "ocorrência chegou aos Bombeiros por volta das 14h45", mas que a aeronave caiu às 14h35.
Já a ANAC informou que o helicóptero de prefixo PR-PGC era operado pela Helimarte Táxi Aéreo. A aeronave tinha autorização para voo e a capacidade máxima de passageiros é para apenas três e mais o piloto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve iniciar as investigações.
A Helimarte foi procurada pelo iG, mas não quis comentar o acidente. Porém, o advogado da empresa, Sergio Gegers, fez uma coletiva de imprensa para tratar do assunto. “A empresa está aqui com o diretor e todos os profissionais que compõem o grupo, todos treinados. Vamos aguardar o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e das autoridades. Não temos nenhuma outra informação no momento, não sabemos o que aconteceu, não temos a causa do acidente. Estamos dando todo o suporte para as famílias das vítimas e também colaborando com as autoridades competentes. Todas as aeronaves da empresa são devidamente cadastradas, reguladas e revisadas com acompanhamento diários inclusive de órgãos estaduais", discursou.
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