Interdição afetou significativamente a mobilidade local, e a situação atual coloca em risco a segurança das pessoas que a utilizam acessoFoto: Douglas Smmithy

Rio das Ostras - A Ponte Emanoel Cardoso, mais conhecida como Ponte de Madeira Velha, que liga os bairros de Boca da Barra, Colinas e Costa Azul ao Centro de Rio das Ostras, encontra-se em um estado de abandono e preocupa a população. Desde que foi interditada com manilhas para o tráfego de carros pelo Poder Público,, a ponte tem sido negligenciada e não recebeu qualquer tipo de atenção ou melhorias por parte das autoridades municipais.
Esta ponte desempenha um papel vital na travessia diária de transeuntes, especialmente para aqueles que residem nos bairros mencionados. Sua interdição afetou significativamente a mobilidade local, e a situação atual coloca em risco a segurança das pessoas que a utilizam. As condições de deterioração são alarmantes: vigas de madeira podres, base de sustentação comprometida, pregos expostos, corrimão danificado e madeiras soltas.
Os moradores da região lamentam o abandono e a precariedade da ponte, que já foi uma das mais movimentadas em épocas de alta temporada. Além de facilitar a passagem entre os bairros, a ponte é um elo essencial para acessar praias como Costa Azul, Joana, Virgem e Areias Negras. Sua situação deplorável contrasta com a importância que desempenha na vida cotidiana dos residentes locais.
Diante dessa realidade, a comunidade expressa sua preocupação e pede às autoridades municipais que tomem medidas imediatas para garantir a segurança e a manutenção adequada da Ponte de Madeira Velha. A revitalização desse importante ponto de acesso é essencial para a qualidade de vida e a segurança de todos que dependem de sua travessia diária.
Em nota a Prefeitura de Rio das Ostras, por meio da Secretaria de Manutenção de Infraestrutura Urbana e Obras Públicas, informou que existe um processo em tramitação, acordado com o Governo do Estado, para a realização da reforma da ponte. O projeto faz parte do Programa Governo Presente nas Cidades e tramita internamente na Secretaria de Estado de Cidades - SECID. O Governo do Estado não informou à Administração Municipal sobre a previsão de início das obras.