Encontro em Rio das Ostras tratou de estratégias para reduzir riscos de enchentes e queimadas na cidadeFoto: Reprodução

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Rio das Ostras - O cuidado com a vida e o futuro das famílias esteve no centro da visita do coordenador regional da Defesa Civil da Baixada Litorânea, coronel Claudomiro Oliveira, a Rio das Ostras nesta quinta-feira, 4. O encontro reuniu autoridades locais para discutir medidas de fortalecimento do Sistema Estadual de Defesa Civil e a necessidade de modernizar equipamentos de monitoramento, como estações meteorológicas e pluviômetros, além de enfrentar os números crescentes de queimadas que vêm atingindo a cidade.
Segundo o coronel Claudomiro, a tecnologia é uma aliada na hora de salvar vidas. “Quanto mais refinada for a previsão, mais acertada será a tomada de decisão”, destacou, lembrando que informações precisas podem reduzir danos e evitar tragédias.
A reunião também trouxe à tona a experiência dolorosa vivida em abril deste ano, quando uma forte chuva causou alagamentos em Rocha Leão. O coordenador da Defesa Civil de Rio das Ostras, Edmilson Martins, relembrou a dificuldade enfrentada para se comunicar com os moradores da região. “Naquele episódio, percebemos a urgência de criar canais mais rápidos de integração. Hoje já conseguimos melhorar o contato e oferecer uma resposta mais imediata. Infelizmente, áreas que antes não sofriam com as chuvas agora também são afetadas”, contou.
Entre as propostas debatidas estão a criação de um Conselho Municipal de Defesa Civil, a estruturação de um Plano de Contingência específico para chuvas intensas e a capacitação constante dos agentes. A ideia é que a cidade esteja preparada não apenas para enfrentar enchentes, mas também os incêndios florestais que aumentaram de forma alarmante nos últimos anos, trazendo risco para a vegetação, para a agricultura e para a economia local.
Para o coronel Claudomiro Oliveira, a cooperação entre municípios da região é indispensável diante das mudanças climáticas e da frequência maior de eventos extremos. Ele defendeu que o compartilhamento de dados meteorológicos de diferentes órgãos pode garantir decisões mais rápidas e acertadas.
A mensagem que ficou do encontro foi clara: prevenir é salvar. E essa prevenção passa por união, tecnologia e preparo, para que tragédias não se tornem rotina na vida das comunidades.