Publicado 06/02/2021 13:10 | Atualizado 07/02/2021 13:56
Rio - Relatórios feitos pela Cedae mostram que a água captada para a estação de tratamento do Guandu teve níveis recordes de geosmina do ano no fim de janeiro. A água examinada no dia 25 apresentou concentração de 0,318 micrograma da substância por litro de água (µg/l). Já no dia 27, o volume foi de 0,259 µg/l e no dia 30, 0,260 µg/l.
Na mesma semana, houve outros números elevados, como dia 26, que apresentou concentração de 0,165 µg/l, e dia 28, com 0,128 µg/l. Fevereiro começou com o volume de 0,118 µg/l, no dia 1º, último dia com dado disponível.
Desde a última crise da geosmina, no início de 2020 - que chegou a ter 1,96 µg/l da substância na água -, a concentração tem sido menor do que 0,010 µg/l. Mas a partir do dia 9 de janeiro, esse volume começou a aumentar.
Veja as concentrações desde o dia 23
. 23/01 (sábado): 0,022
. 24/01 (domingo): 0,024
. 25/01 (segunda): 0,318 (RECORDE DO ANO)
. 26/01 (terça): 0,165
. 27/01 (quarta): 0,259
. 28/01 (quinta): 0,128
. 29/01 (sexta): 0,088
. 30/01 (sábado): 0,260
. 01/02 (segunda): 0,118
. 24/01 (domingo): 0,024
. 25/01 (segunda): 0,318 (RECORDE DO ANO)
. 26/01 (terça): 0,165
. 27/01 (quarta): 0,259
. 28/01 (quinta): 0,128
. 29/01 (sexta): 0,088
. 30/01 (sábado): 0,260
. 01/02 (segunda): 0,118
A geosmina é uma substância química produzida pela decomposição de algas que deixa a água com cheiro e gosto de terra. Apesar de relatar a presença da substância na água que distribui à população, a Cedae diz que ela não faz mal à saúde.
Por causa da desconfiança na qualidade de água, o Ministério Público e a Defensoria estaduais pedem na Justiça que a Cedae dê um desconto de 25% na conta dos consumidores.
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