Segundo a FAO, a alta de abril foi impulsionada por fortes aumentos nos preços do açúcar, seguido por óleos, carnes, laticínios e cereais
Segundo a FAO, a alta de abril foi impulsionada por fortes aumentos nos preços do açúcar, seguido por óleos, carnes, laticínios e cereaisTânia Rêgo/Agência Brasil
Por O Dia
A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) realizou uma pesquisa de intenção de compras com consumidores para o superferiado decretado pelo Governo do Estado, entre os dias 26 de março e 04 de abril. Os dados registraram que mais de 83% dos entrevistados afirmaram que não pretendem estocar alimentos nestes 10 dias de restrições.
De acordo com Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, isso mostra a consciência dos consumidores e a confiabilidade na Associação frente ao momento delicado que estamos vivendo. "A ASSERJ tranquiliza a população e informa que há algumas semanas vem monitorando toda a cadeia de consumo, e está trabalhando com altos estoques nas lojas a fim de garantir o abastecimento pleno da população, como está sendo feito em toda a pandemia. Agradecemos a compreensão de todos neste momento, em não estocar produtos e comprar apenas o necessário".
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A pesquisa ouviu consumidores, entre 18 e 70 anos, de diferentes classes e profissões nas principais redes de supermercados do RJ, nos dois dias que antecederam o início do superferiado.
Produtos mais procurados
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Segundo a pesquisa, cerca de 70% dos consumidores pretendem comprar alimentos congelados devido à praticidade e à comodidade. Para quase 60% dos entrevistados a carne para churrasco não vai faltar para aproveitar os dias com a família.
Aproximadamente 55% dos entrevistados pretendem comprar massas e os pães - especialmente o pão francês - não vão faltar no carrinho de compras.
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Os produtos de limpeza também foram mencionados por 47% dos entrevistados, seguido pelos petiscos, como amendoins, salgadinhos e biscoitos (46%). Doces e guloseimas são a preferência para 32% dos entrevistados. Cerca de 25% afirmaram que pretendem comprar bebidas alcóolicas.
Fábio Queiróz destaca que a pesquisa mostra claramente uma forte característica que o consumidor está buscando atualmente: Comodidade. "Essa é a palavra do momento. Todos estão procurando por comodidade e praticidade, e os supermercados precisam estar alinhados com os consumidores para satisfazê-los. Além do que, o momento que vivemos pede exatamente isso, conforto e segurança, em meio às incertezas diárias".
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Delivery ou presencial
O levantamento da Associação de Supermercados do Rio apontou ainda que 93% das pessoas pretendem fazer compras presencialmente nos supermercados, ao invés de pedir pelo delivery. Esse é um resultado curioso, segundo Fábio Queiróz, pois desde o início da pandemia, há mais de um ano, o serviço de entrega em casa disparou nas vendas. "Apesar disso, reforçamos que idosos e demais pessoas consideradas do grupo de risco, devem ficar em casa e optar pelo delivery. Atualmente o nosso sistema de entregas está muito mais estruturado e pronto para atender a população. Caso o cliente prefira ir à loja, é fundamental seguir os protocolos de segurança", relembra o presidente.
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Cozinhar em casa
72% dos consumidores disseram que pretendem preparar as próprias refeições. Somente 22% disseram que podem optar pelo delivery.
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O presidente da ASSERJ faz um apelo neste período. "Contamos com todos nessa difícil missão de abastecer a população, mas estamos preparados para este período. Pedimos que respeitem o distanciamento dentro das lojas, apenas um membro da família deve ir às compras, e que idosos evitem ir às lojas, peçam ajuda de amigos e familiares ou usem o delivery".