Publicado 22/03/2021 09:20
Rio - A morte do menino Henry, de 4 anos, ainda segue sem solução. A criança morava com a mãe Monique Medeiros e o padrasto, o vereador Doutor Jairinho (Solidariedade) e foi levado às pressas ao hospital, no último dia 8, com diversos ferimentos pelo corpo. Neste domingo, o Fantástico teve acesso às mensagens trocadas entre a Monique e o pai do menino Leniel Borel. No diálogo, a professora se mostra preocupada com o choro do filho ao precisar voltar para casa.
O menino foi deixado com o pai no sábado, dia 6. Logo depois, Monique mandou uma mensagem para o ex-marido, explicando que Henry está matriculado em aulas natação, escolinha de futebol e judô e que pensa em colocar o filho no teatro.
Leniel: "tudo ótimo! acho muito legal!".
Ao ver uma foto do filho com amigos ela comentou: "Fico feliz que esteja bem".
No domingo 7 de março, Monique mandou mensagem para o ex-marido às 15h30:
"Lê, como vocês estão? Já estou apreensiva desde a hora que acordei. Porque ele não vai querer vir embora."
O pai do menino: "Olá Nique. Estamos brincando". Depois tenta animar a mãe do menino:
"Vai querer sim, tenho conversado com ele que tem escola, futebol, mamãe com saudade..."
Logo depois, os pais da criança combinam a hora de o menino voltar para casa da mãe. Monique escreve:
"Só não aguento o choro para não vir. Me desestabiliza totalmente. Fico muito, muito triste."
Ao falar sobre o dia que o menino vai retornar para casa, a mãe desabafa sobre o choro do filho.
"Quando puder trazer me avisa. Vai ser uma choradeira sem fim mesmo"
Leniel também desabafa: "E o pior é que ele mexe com o meu psicológico falando que fico pouquinho com ele."
Monique diz: "Acordo mal, fico mal, fico horrível."
"Calma, estamos no processo", conclui o ex-marido.
Pouco antes do menino chegar em casa, às 18h50, Monique escreve:
"Hoje será uma noite difícil. Sempre que ele chega é assim. Eu parei a minha vida para estar ao lado dele e não adianta. Eu sei o que passo diariamente."
"Uma criança de 4 anos desestrutura a gente, mas não pode comandar", completa a mãe.
Ela termina dizendo: "Temos que ser firmes, fazer o nosso melhor"
Leniel: "tudo ótimo! acho muito legal!".
Ao ver uma foto do filho com amigos ela comentou: "Fico feliz que esteja bem".
No domingo 7 de março, Monique mandou mensagem para o ex-marido às 15h30:
"Lê, como vocês estão? Já estou apreensiva desde a hora que acordei. Porque ele não vai querer vir embora."
O pai do menino: "Olá Nique. Estamos brincando". Depois tenta animar a mãe do menino:
"Vai querer sim, tenho conversado com ele que tem escola, futebol, mamãe com saudade..."
Logo depois, os pais da criança combinam a hora de o menino voltar para casa da mãe. Monique escreve:
"Só não aguento o choro para não vir. Me desestabiliza totalmente. Fico muito, muito triste."
Ao falar sobre o dia que o menino vai retornar para casa, a mãe desabafa sobre o choro do filho.
"Quando puder trazer me avisa. Vai ser uma choradeira sem fim mesmo"
Leniel também desabafa: "E o pior é que ele mexe com o meu psicológico falando que fico pouquinho com ele."
Monique diz: "Acordo mal, fico mal, fico horrível."
"Calma, estamos no processo", conclui o ex-marido.
Pouco antes do menino chegar em casa, às 18h50, Monique escreve:
"Hoje será uma noite difícil. Sempre que ele chega é assim. Eu parei a minha vida para estar ao lado dele e não adianta. Eu sei o que passo diariamente."
"Uma criança de 4 anos desestrutura a gente, mas não pode comandar", completa a mãe.
Ela termina dizendo: "Temos que ser firmes, fazer o nosso melhor"
O menino Henry relatava ao pai que não gostava do padrasto. No último domingo que o pai o devolveu à casa da mãe, no dia 7, o menino vomitou ao chegar na residência. " Ele vomitava quando ficava nervoso", diz o advogado.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML)constatou infiltrações hemorrágicas nas partes frontal, lateral e posterior da cabeça, contusões no rim, no pulmão e no fígado. Quanto à causa da morte, consta hemorragia interna causada pelo rompimento do fígado. O menino já chegou sem vida ao hospital.
Segundo relatos dados pelo casal no hospital, eles teriam ouvido um barulho e corrido para socorrer a criança, que não estaria respirando. Nas imagens das câmeras de segurança colhidas pela equipe de investigação da 16ªDP (Barra da Tijuca), Henry chega bem ao condomínio onde mora com a mãe.
Na sexta-feira, o advogado de defesa da mãe do menino entregou as declarações da babá e da empregada doméstica de Monique. No relatos, as funcionárias teriam dito que não encontraram nada diferente do habitual na casa. No sábado (20), agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) intimaram a babá do menino, uma empregada da família, o legista que assinou o laudo da necrópsia e os médicos que fizeram os primeiros procedimentos.
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