Caso Henry: empregada e babá são intimadas
Depoimentos das testemunhas devem acontecer ao longo da semana. A polícia quer confrontar as informações e entender o que ocasionou a morte do menino
Rio - A Polícia Civil marcou para esta semana os novos depoimentos das pessoas que podem ajudar com informações nas investigações da morte do pequeno Henry Borel, de 4 anos. No sábado (20), agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) intimaram a babá do menino, uma empregada da família, o legista que assinou o laudo da necrópsia e os médicos que fizeram os primeiros procedimentos.
Os agentes querem confrontar as informações que serão coletadas em depoimento. Na sexta-feira (19), o advogado André França Barreto, que defende a mãe do menino, entregou na delegacia as declarações da empregada e da babá. Segundo ele, a empregada disse que não encontrou nada de anormal na casa e que ao chegar para trabalhar o imóvel estava vazio.
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A mãe de Henry relatou no hospital que acordou após ouvir um barulho no quarto e encontrar a criança caída no chão. No boletim a equipe médica relatou ter observado pequenos hematomas nos membros superiores, abdômen e escoriação no nariz.
Na última quarta-feira (17), a mãe de Henry, Monique Medeiros e o padrasto dele, vereador Doutor Jairinho prestaram depoimento por quase 12 horas. Segundo a polícia, a narração do casal foi parecida. No depoimento anterior, Monique não citou que ouviu o barulho. Ela apenas disse que ouviu a televisão ligada e foi ver o filho no quarto e o encontrou desacordado.
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