Publicado 12/06/2021 19:36
Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) afirmou que irá investigar a ação das equipes policiais que participaram da operação de captura de Wellington da Silva Braga, o Ecko, que morreu durante o socorro médico neste sábado (12). Ecko foi encontrado em uma casa na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio, e chegou a ser resgatado de helicóptero para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul da cidade, mas o miliciano morreu no caminho.
Em nota, a Polícia Civil confirmou que a perícia foi realizada em dois locais diferentes, "tanto no interior da residência, como durante o socorro no interior da van". Atingido por um disparo durante a fuga, Ecko foi levado de van pela polícia até um campo de futebol, onde o helicóptero pousou. Mas no trajeto o criminoso tentou retirar a arma de uma policial feminina, e foi alvejado mais uma vez, no peito.
A investigação será acompanhada pelo Ministério Público (MP), responsável pelo controle externo das polícias.
Interceptação telefônica de esposa de Ecko ajudou operação
Interceptações telefônicas autorizadas pela 1ª Vara Criminal Especializada em Combate ao Crime Organizado, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), ajudaram na operação policial deste sábado (12), que localizou Ecko.
No últimos cinco meses, o juízo da Vara, em trabalho com a Polícia Civil, autorizou a interceptação telefônica de Ecko, da esposa do miliciano e de outras pessoas próximas. Ele foi encontrado na casa de parentes, com mulher e filhos. A operação foi batizada de 'Dia dos Namorados'.
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