Família foi feita de refém por criminosos no Morro do Estado, em NiteróiDivulgação/ PMERJ
Por O Dia
Publicado 24/06/2021 18:49
Rio - Uma família feita refém por criminosos foi libertada na tarde desta quinta-feira, no Morro do Estado, em Niterói, com a ajuda do Batalhão de Ações com Cães (BAC). De acordo com a Polícia Militar, as vítimas foram feitas reféns por sete criminosos que invadiram a residência onde estavam na tentativa de escapar das equipes do Comando de Operações Especiais (COE). Todos os envolvidos foram presos pelos policiais e a família está bem.
Com eles, foram apreendidos dois fuzis, duas pistolas, cinco granadas e carregadores, além de drogas a serem contabilizadas. Os cães Apollo e Joko auxiliaram na libertação dos reféns. Desde o início da manhã, equipes subordinadas ao COE atuam no Morro do Estado, em Niterói. O objetivo é intervir em um  intensa disputa territorial entre facções rivais.
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Em um outro ponto da comunidade, três homens foram presos e um adolescente foi apreendido por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Com eles, foram apreendidos dois fuzis 7.62, duas granadas, 16 carregadores, cartuchos e munições a serem contabilizados.

As ocorrências foram encaminhadas para a 76ª DP (Niterói).
Guerra entre rivais no Morro do Estado já dura três dias
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Criminosos rivais protagonizam uma guerra pelo controle de território no Morro do Estado, no Centro de Niterói, que já dura três dias seguidos. Moradores da região estão aterrorizados com os confrontos que se estendem entre a noite e madrugada. A Polícia Militar reforçou o policiamento, mas nenhum suspeito foi preso. Na madrugada desta quarta-feira foram registrados novos tiroteios.
Nas redes sociais, internautas afirmam que traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) se uniram com a milícia e invadiram duas comunidades da região: os morros do Estado e Palácio. Desde a noite de domingo que os criminosos são vistos andando pelas comunidades.
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Moradores do Estado relatam que com a entrada dos rivais, homens do Comando Vermelho buscaram refúgio nas comunidades vizinhas, Caixa D'água e Arroz. Ao cair da luz do dia o bando tem tentado retomar a região.
Um casal que mora na Praça do Rink, a menos de 100 metros do Morro do Estado, diz que está assustado com os intensos confrontos e as gritarias dentro da comunidade.
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"Não são só os tiros que nos assustam, as pessoas gritando também é algo surreal. A gente não sabe se é bandido ou morador. Que Deus proteja quem é de bem e que nada aconteça a eles. Está demais essa guerra", contou o casal.
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